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sábado, 1 de julho de 2017

réquiem para um poeta vivo


Decidi escrever sobre o filme “Ferroada” (2016) de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho. Não pensei em escrever sobre o filme após ter assistido. Era enquanto assistia, no meio da platéia do cinema, que minha imaginação se movimentava. O filme é sobre um poeta, um coveiro: um homem. Comecei por tentar escrever uma crítica formal, bem cortada, elogiosa. Desisti. Resolvi escrever uma crítica ao filme via poesia. Achei que era uma forma de respeito, de certa maneira, ao próprio personagem principal. Também, é claro, aos cortes da montagem dos diretores. Pode acontecer, às vezes, de uma forma de arte impulsionar outra. Se o filme sobre o Tico saiu de sua literatura indo parar nas telas, agora, devolvo imagens em letras. Mas, faço isso a meu modo: com cortes que emendam as imagens… no mundo da vida.  
réquiem para um poeta vivo

para Tico


embora palavras

não passem

de nuvens

ainda que

formatos indeterminados

do imaginário

discordem tolos

teimando contornos

meramente sugestivos

fugidios da

primeira arquitetura

*

dos símbolos


também agulhas

 podem ser

 pois picam

alfinetam juízo

coçam por

dentro a

tragédia infinita

anunciado assassinato

no texto

difícil do

golpe arriscado

*

da escrita


talvez lápides

obras invisíveis

mas sempre

vermelhas como

virgulas suicidas

do mergulho

do ferrão

certa loucura

mistura nariz

de palhaço

no veneno

*

de escorpião


pudera conceitos

dessem conta

enquanto letras

que enterram

a música

interna do

sentimento quando

silêncio um

grito pressentido

acorde final

ferroada poética

*

de marimbondo


naqueles signos

construções narrativas

onde veículos

fatais se

movem sempre

ou nunca

via contramão

o caso

daquele homem

argumento de

si mesmo

*

do não


nas imagens

sempre algo

de morte

estrutura a

nebulosa arte

do sonho

ressignifica mundo

num blefe

o último

da forma

dialética

*

de vagabundo




Esse poema foi publicado na Revista Zagaia, em junho de 2017.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

100 Melhores Filmes - Roger Ebert

100 Melhores Filmes - Roger Ebert (ordem alfabética)


• 2001: Uma Odisséia no Espaço – 2001: A Space Odyssey
• À Beira do Abismo – The Big Sleep
• Aguirre, a Cólera dos Deuses – Aguirre, The Wrath of God
• O Anjo Exterminador – El Angel Exterminador
• O Ano Passado em Marienbad – L’Année Dernière à Marienbad
• Apocalipse Now – Apocalypse Now
• Asas do Desejo – Wings of Desire
• O Atalante – L’Atalante
• A Aventura – L’Aventura
• Basquete Blues – Hoop Dreams
• A Bela da Tarde – Belle de Jour
• A Bela e a Fera – La Belle Et La Bette
• Blow-up – Depois Daquele Beijo
• Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas
• A Caixa de Pandora – Pandora’s Box
• Cantando na Chuva – Singin’in the Rain
• Um Cão Andaluz – Um Chien Andalou
• Casablanca – Casablanca
• Chinatown – Chinatown
• Cidadão Kane – Citizen Kane
• Cinzas no Paraíso – Days of Heaven
• Corpos Ardentes – Body Heat
• Um Corpo que Cai – Vertigo
• Crepúsculo dos Deuses – Sunset Boulevard
• Curva do Destino – Detour
• O Decálogo – The Decalogue
• Diabo a Quarto – Duck Soup
• A Doce Vida – La Dolce Vita
• Os Documentários “UP” – The “Up” Documentaries
• Doutor Fantástico – Dr.Strangelove
• Drácula – Dracula
• A Embriaguez do Sucesso – Sweet Smell of Sucess
• Encouraçado Potemkin – Bronenosets Potyamkin
• Ervas Flutuantes – Ukigusa
• E.T. – O Extraterrrestre E.T.
• Faça a Coisa Certa – Do The Right Thing
• Fargo – Uma Comédia de Erros- Fargo
• A Felicidade não se Compra – It’s a Wonderful Life
• As Férias do Sr. Hulot – Les Vacances de Mr.Hulot
• A General – The General
• A Grande Ilusão – La Grand Illusion
• Guerra nas Estrelas – Star Wars
• Os Incompreendidos – Les 400 Coups
• Interlúdio – Notorious
• JFK – A Pergunta que não quer Calar JFK
• Ladrão de Alcova – Trouble in Paradise
• Ladrão de Bicicletas – Ladri di Biciclette
• Lawrence da Arábia – Lawrence da Arábia
• Lírio Partido – Broken Blossoms
• A Lista de Schindler – Schindler’s List
• Luzes da Cidade – City Lights
• M – O Vampiro de Dusseldorf M
• O Mágico de Oz – The Wizard of Oz
• A Malvada – All About Eve
• Manhattan – Manhattan
• O Martírio de Joana D’Arc – La Passion de Jeanne D’arc
• O Medo Devora a Alma – Angst Essen Seele Auf
• O Mensageiro do Diabo – The Night of The Hunter
• Metrópolis – Metropolis
• Meu Ódio Será sua Herança – The Wild Bunch
• Uma Mulher Sob Influência – A Woman Under the Influence
• A Mulher de Areia – Suna no Onna
• Nashiville – Nashiville
• A Noiva de Frankenstein – Bride of Franskenstein
• Nosferatu – Nosferatu
• Oito e Meio – 8 ½
• Ouro e Maldição – Greed
• Pacto de Sangue – Double Indemnity
• Paixão dos Fortes – My Darling Clementine
• Palavras ao Vento – Written on the Wind
• Pickpocket – Pickpocket
• Pinóquio – Pinocchio
• O Poderoso Chefão – The Godfather
• Portais do Céu – Gates of Heaven
• Psicose – Psycho
• Pulp Fiction – Tempo de Violência
• Quando Duas Mulheres Pecam – Persona
• Quando os Homens são Homens – McCabe & Mrs. Miller
• Quanto Mais Quente Melhor – Some Like It Hot
• Rede de Intrigas – Network
• Os Reis do iê-iê-iê – A Hard Day’s Night
• Relíquia Macabra – The Maltese Falcon
• Rio Vermelho – Red River
• Ritmo Louco – Swing time
• O Samurai – Le Samourai
• Se Meu Apartamento Falasse – The apartament
• Os setes Samurais – The Seven Samurai
• O Sétimo Selo – The Seventh Seal
• O Silêncio dos Inocentes – The Silence of the Lambs
• Sindicato de Ladrões – On the Waterfront
• Um Sonho de Liberdade – The Shawshank Redemptio
• Taxi Driver – Taxi driver
• O Terceiro Homem – The Third Man
• A Tortura do Medo – Peeping Tom
• Touro Indomável – Raging Bull
• As Três Noites de Eva – The Lady Eve
• A Trilogia de Apu – The Apu Trilogy
• E o Vento Levou – Gone with the Wind
• Viver – Ikiru
• Viver a Vida – Vivre sa Vie

100 MELHORES DO CINEMA - Guia Zahar - Ronald Bernan

Lista dos 100 MELHORES DO CINEMA do livro Guia ilustrado Zahar Cinema, Ronald Bernan, Jorge Zahar Ed. (a lista está em ordem cronológica)



• O Nascimento de Uma Nação – D.W.Griffith-1915
• O Gabinete do Dr.Caligari – Robert Wiene-1919
• Nosferatu, o vampiro – F.W. Murnau-1921
• Nanook, o esquimó – Robert Flaherty-1922
• O encouraçado Potemkin – Sergei Eisenstein-1925
• Metrópolis – Fritz Lang-1926
• Napoleão – Abel Gance-1927
• Um cão andaluz – Luis Bunuel-1928
• O martírio de Joana d’Arc – Carl Dreyer-1928
• Sem novidade no front – Lewis Milestone-1930
• O anjo azul – Josef Von Stemberg-1930
• Luzes da cidade – Charlie Chaplin-1931
• Rua 42 – Lloyd Bacon-1933
• O diabo a quatro – Leo McCarey-1933
• King Kong – Merian Cooper/Ernest Schoedsack-1933
• O atalante – Jean Vigo-1934
• Branca de Neve e os sete anões – Walt Disney-1937
• Olímpia – Leni Riefenstahl-1938
• A regra do jogo – Jean Renoir-1939
• …E o vento levou – Victor Fleming-1939
• Núpcias de escândalo – George Cukor-1940
• As vinhas da ira – John Ford-1940
• Cidadão Kane – Orson Welles-1941
• Relíquia macabra – John Huston-1941
• Pérfida – Willian Wyler-1941
• Ser ou não ser – Ernst Lubitsch-1942
• Nosso barco, nossa alma – Noel Coward-1942
• Casablanca – Michael Curtiz-1942
• Obsessão – Luchino Visconti-1942
• O Boulevard do crime – Marcel Carné-1945
• Neste mundo e no outro – Michael Powell, Emeric Pressburger-1946
• A felicidade não se compra – Frank Capra-1946
• Ladrões de bicicleta – Vittorio de Sica-1948
• Carta de uma desconhecida – Max Ophuls-1948
• Um país de anedota – Henry Cornelius-1949
• O terceiro homem – Carol Reed-1949
• Orfeu – Jean Cocteau-1950
• Rashomon – Akira Kurosawa-1950
• Cantando na chuva – Gene Kelly, Stanley Donen-1952
• Era uma vez em Tóquio – Yasujiro Ozu-1953
• Sindicato de ladrões – Elia Kazan-1954
• Tudo o que o céu permite – Douglas Sirk-1955
• Juventude transviada – Nicholas Ray-1955
• A canção da estrada – Satyajit Ray-1955
• O mensageiro do diabo – Charles Laughton-1955
• O sétimo selo – Ingmar Bergman-1957
• Um corpo que cai – Alfred Hitchcock-1958
• Cinzas e diamantes – Andrzej Wajda-1958
• Os incompreendidos – François Truffaut-1959
• Quanto mais quente melhor – Billy Wilder-1959
• Acossado – Jean-Luc Godard-1960
• A doce vida – Federico Fellini-1960
• Tudo começou no sábado – Karel Reisz-1960
• A aventura – Michelangelo Antonioni-1960
• O ano passado em Marienbad – Alain Resnais-1961
• Lawrence da Arábia – David Lean-1962
• Dr. Fantástico – Stanley Kubrick-1964
• A batalha de Argel – Gillo Pontecorvo-1966
• A noviça rebelde – Robert Wise-1965
• Andrei Rublev – Andrei Tarkovsky-1966
• The Chelsea Girls – Andy Warhol-1966
• Bonnie e Clyde – Uma rajada de balas – Arthur Penn-1967
• Meu ódio será sua herança – Sam Peckinpan-1969
• Sem destino – Dennis Hopper-1969
• O conformista – Bernardo Bertolucci-1969
• O poderoso chefão – Francis Ford Coppola-1972
• Aguirre, a cólera dos deuses – Werner Herzog-1972
• Nashville – Robert Altman-1975
• O império dos sentidos – Nagisa Oshima-1976
• Taxi Driver – Motorista de Táxi – Martin Scorsese-1976
• Noivo neurótico, noiva nervosa – Woody Alen-1977
• Star Wars – George Lucas-1977
• O casamento de Maria Braun – Rainer Werner-1978
• O franco-atirador – Michael Cimino-1978
• ET, o extraterrestre – Steven Spielberg-1982
• Blade Runner, o caçador de asteróides – Ridley Scott-1982
• Paris, Texas – Wim Wenders-1984
• Heimat – Edgar Reitz-1984,1992,2005
• Vê e veja – Elem Klimov-1985
• Veludo azul – David Lynch-1986
• Shoah – Claude Lanzmann-1985
• Uma janela para o amor – James Ivory-1985
• Mulheres á beira de um ataque de nervos – Pedro Almodovar-1988
• Cinema Paradiso – Giuseppe Tornatore-1989
• Faça a coisa certa – Spike Lee-1989
• Lanternas vermelhas – Zhang Yimou-1991
• Os imperdoáveis – Clint Eastwood-1992
• Cães de aluguel – Quentin Tarantino-1992
• Trois couleurs – Kryztof Kieslowski-1993,1994
• Através das oliveiras – Abbas Kiarostami-1994
• Quatro casamentos e um funeral – Mike Newell-1994
• Toy Story – John Lasseter-1995
• Fargo – Uma comédia de erros – Joel Coen-1996
• O tigre e o dragão – Ang Lee-2000
• Amor a flor da pele – Wong Kar Wai-2000
• Traffic – Steven Soderbergh-2000
• O senhor dos anéis – Peter Jackson-2001,2002,2003
• Cidade de Deus – Fernando Meirelles-2002
• Brilho eterno de uma mente sem lembranças – Michel Gondry-2004

100 Melhores Filmes - Revista Bravo

100 Melhores Filmes - Revista Bravo!


01. Cidadão Kane (1941), de Orson Welles
02. O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola
03. Sindicato de Ladrões (1954), de Elia Kazan
04. Um Corpo de Cai (1958), Alfred Hitchcock
05. Casablanca (1942), de Michael Curtiz
06. Oito e Meio (1963), de Federico Fellini
07. Lawrence da Arábia (1965), de David Lean
08. A Regra do Jogo (1939), de Jean Renoir
09. O Encouraçado Potemkin (1925), de Sergei Eisenstein
10. Rastros de Ódio (1956), de John Ford
11. Cantando na Chuva (1956), de Gene Kelly e Stanley Donen
12. Crepúsculo dos Deuses (1950), de Billy Wilder
13. Persona (1966), de Ingmar Bergman
14. O Mensageiro do Diabo (1955), de Charles Laughton
15. 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick
16. Os Sete Samurais (1954), de Akira Kurosawa
17. O Leopardo (1963), de Luchino Visconti
18. Taxi Driver (1976), de Martin Scorsese
19. Era uma Vez em Tóquio (1953), de Yasujiro Ozu
20. Fitzcarraldo (1982), de Werner Herzog
21. Acossado (1959), de Jean-Luc Godard
22. Jules e Jim (1962), de François Truffaut
23. O Conformista (1970), de Bernardo Bertolucci
24. Em Busca do Ouro (1925), de Charles Chaplin
25. Metrópolis (1926), de Fritz Lang
26. O Sétimo Selo (1956), de Ingmar Bergman
27. A Aventura (1960), de Michelangelo Antonioni
28. Amarcord (1973), de Federico Fellini
29. Viridiana (1961), de Luis Buñuel
30. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), de Woody Allen
31. O Nascimento de uma Nação (1915), de D. W. Griffith
32. Apocalypse Now (1979), de Francis Ford Coppola
33. Era uma Vez no Oeste (1968), de Sérgio Leone
34. Assim Caminha a Humanidade (1956), de George Stevens
35. Psicose (1960), de Alfred Hitchcock
36. O Martírio de Joana D’Arc (1928)
37. Touro Indomável (1980), de Martin Scorsese
38. Olympia (1938), de Leni Riefenstahl
39. O Falcão Maltês (1941), de John Huston
40. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha
41. Dr. Fantástico (1964), de Stanley Kubrick
42. Roma, Cidade Aberta (1945), de Roberto Rossellini
43. A Doce Vida (1960), de Federico Fellini
44. Chinatown (1974), de Roman Polanski
45. A Felicidade Não se Compra (1946), de Frank Capra
46. ...E o Vento Levou (1939), de Victor Fleming
47. Tempos Modernos (1936), de Charles Chaplin
48. A Um Passo da Eternidade (1953), de Fred Zinnermann
49. O Sacrifício (1986), de Andrei Tartovski
50. Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick
51. A General (1927), de Buster Keaton
52. O Homem Elefante (1980), de David Lynch
53. O Mágico de Oz (1939), de Victor Fleming
54. Querelle (1982), de Rainer Werner Fassbinder
55. A Primeira Noite de um Homem (1967), de Mike Nichols
56. Morte em Veneza (1971), de Luchino Visconti
57. A Última Sessão de Cinema (1971), de Peter Bogdanovich
58. Os Bons Companheiros (1990), de Martin Scorsese
59. Blade Runner – O Caçador de Andróides (1982), de Ridley Scott
60. A Malvada (1950), de Joseph L. Mankiewicz
61. Nosferatu (1922), de Friedrich W. Murnau
62. O Último Tango em Paris (1972), de Bernardo Bertolucci
63. Ladrões de Bicicleta (1948), de Vittorio de Sica
64. Asas do Desejo (1987), de Wim Wenders
65. Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994), de Quentin Tarantino
66. Repulsa ao Sexo (1965), de Roman Polanski
67. Crimes e Pecados (1989), de Woody Allen
68. Uma Rua Chamada Pecado (1951), de Elia Kazan
69. Butch Cassidy e Sundance Kid (1969), de George Roy Hill
70. Os Imperdoáveis (1992), de Clint Eastwood
71. Patton – Rebelde ou Herói? (1969), de Franklin J. Schaffner
72. Tudo Sobre Minha Mãe (1999), de Pedro Almodóvar
73. Um Lugar ao Sol (1951), de George Stevens
74. Um Estranho no Ninho (1975), de Milos Forman
75. Amor à Flor da Pele (2000), de Wong Kar-Wai
76. Hiroshima, Meu Amor (1959), de Alain Resnais
77. Kaos (1984), de Irmaõs Taviani
78. Brazil, O Filme (1985), de Terry Gilliam
79. Quanto Mais Quente Melhor (1956), de Billy Wilder
80. Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles
81. Os Homens Preferem as Loiras (1953), de Howard Hanks
82. Um Cão Andaluz (1928), Luis Buñuel
83. Los Angeles – Cidade Proibida (1997), de Curtis Hanson
84. Pixote – A Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco
85. Ben-Hur (1959), de William Wyler
86. Fantasia (1940), de Walt Disney
87. Sem Destino (1969), de Dennis Hopper e Peter Fonda
88. Dogville (2003), de Lars Von Trier
89. O Império dos Sentidos (1976), de Nagisa Oshima
90. Um Convidado Bem Trapalhão (1968), de Blake Edwards
91. A Lista de Schindler (1993), de Steven Spielberg
92. Guerra nas Estrelas (1977), de George Lucas
93. O Pântano (2000), de Lucrecia Martel
94. Cabaré (1972), de Bob Fosse
95. Operação França (1971), de William Friedkin
96. King Kong (1933), de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack
97. As Invasões Bárbaras (2003), de Denys Arcand
98. Fargo (1996), de Joel e Ethan Cohen
99. M.A.S.H. (1970), de Robert Altman
100. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Palestra sobre o filme "Azul é a cor mais quente"




Prezados amigos,

No dia 12/11/14, farei palestra sobre o filme Azul é a cor mais quente do diretor Abdellatif Kechiche.

O título da palestra é: Quem tem medo de Azul?

A palestra está inserida na programação do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito do Mackenzie - SP (CAJMJr) sobre sexualidade.

O local: sala 205, prédio 3 - Faculdade de Direito do Mackenzie - SP

O horário: 19:30hs.

No dia 11/11, para os que ainda não tiveram oportunidade de assistir, o CAJMJr exibirá o filme na Universidade no período noturno.

Convido, então, os amigos para debater o filme nesta quarta-feira.

Abraços!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Palestra sobre o filme "A Onda" de Dennis Gansel (dia 23/09)




Prezados,

Farei palestra sobre o filme "A Onda", do diretor Dennis Gansel, no dia 23/09 (terça-feira).

O método será o seguinte: o filme será exibido às 13hs. e, posteriormente, faremos a comunicação (calculo que começaremos às 15hs.)

O local da palestra: Universidade Presbiteriana Mackenzie, prédio da Rua Piauí, 143, 11º Andar - Auditório do RW.

Convido todos os interessados.

Abraço!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Citação de Cinema - Mai/2014


"CHARLIE DON'T SURF!"

 
Frase de Bill Kilgore (Robert Duvall) em Apocalypse Now de Francis Ford Coppola. O coronel Kilgore justifica a tomada de uma praia no Delta Mekong sob o argumento de que os soldados americanos possam ter a oportunidade de surfar. "Charlie" é gíria para Vietcong.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Os lábios de Adèle ou quem tem medo de Azul?




            Comecemos pelo sexo.

            Sim, pelo sexo.

            Existe algo de estranho nos discursos bem-pensantes sobre o filme “Azul é a cor mais quente” de Abdellatif Kechiche. O que se diz reforça o que não gostariam que se dissesse. Os críticos menos entusiastas do filme e boa parte do público ficaram chocados com as cenas de sexo. Um certo moralismo barato pergunta se as cenas precisavam ser tão explícitas. Para não parecerem tacanhos, este tipo de moralismo não vai simplesmente dizer que o filme tem cenas quase-pornográficas e isto é o que incomoda prontamente. Também não vai dizer que o fato destas cenas serem de sexo homossexual tenha trazido algum incômodo. Este tipo de crítica, rasa, gostaria de uma história de amor sem sexo, sem desejo e bem comportada, adequada aos padrões sexuais dominantes. Por mais que tente esconder, é uma crítica preconceituosa e conservadora. Mas, isso não é segredo para ninguém.

            Ocorre que existe outra corrente crítica sobre este filme que, mais elaborada, no entanto repete o mesmo moralismo da crítica rasteira. E pior, sem perceber.

            Então temos que escutar a lenga-lenga de que o filme é, na verdade, a história das descobertas de uma adolescente perturbada com sua posição existencial no mundo, que retrata um doce amor homossexual, que denuncia o próprio moralismo da sociedade francesa ou que simplesmente é um filme que acompanha a vida de uma mulher, Adèle, como nas histórias de Truffaut. Depois de dizer isso, estes críticos salientam que o filme tem três horas e que as longas cenas de sexo não são tão longas ou, pior, que não representam o mais importante da história, seriam apenas cenas normais de um relacionamento.

            O que esta corrente crítica faz, no fundo, é dizer que o sexo não tem, para o bom expectador, um papel tão relevante assim, dado que a verdadeira história seria sobre outra coisa. E ficamos quase que culpados por não termos entendido a coisa toda bem assim, na medida em que enxergamos sexo por todos os lados dentro do filme.

            Esta crítica, que propõe uma leitura não-sexual do filme, acaba por fazer o jogo dos moralistas mais arraigados. Que história é essa de uma adolescente e suas dúvidas existenciais sem sexo? De um doce amor homossexual sem desejo? Do moralismo francês sem o escândalo? Do itinerário da vida de uma mulher sem a sedução? O filme pode ser interpretado de todas estas maneiras, mas, alguma coisa se perde ao negar ao olhar uma tensão de caráter sexual que percorre toda a história.

            Por que esta crítica insiste em subtrair o sexo da própria vida pulsante da protagonista?

            Tudo se passa, ao avesso, como se a vida fosse subtraída de sexo, como nos filmes de comédia romântica que passam nas sessões da tarde e que são completamente inofensivos na sua falta de imaginação – digo, desejo –, e nas suas cenas “delicadamente” mais picantes.

            É preciso dizer, sim, o filme trata de sexo e não há nada de errado com isso!

            Em uma história narrada quase que completamente em closes, não é verdade que as únicas cenas sexuais sejam aquelas em que Adèle e Emma estão deitadas na cama se beijando, se acariciando, se descobrindo aos poucos, de maneira bela e agitada, ou agitadamente bela. Existe, é verdade, algo de performático no modo como a câmera encaminha estas cenas. Explosão de paixão, não resta dúvida que o diretor sabe o que está fazendo. Não é propriamente um certo voyeurismo o que o diretor exige dos expectadores, é uma certa cumplicidade. Ao vermos o relacionamento sexual entre as duas de maneira tão aberta, talvez seja o caso de deixar de lado os preconceitos, de enxergar o que raramente se vê nos limites estéticos dos filmes tradicionais, talvez seja o caso de mudar a chave do olhar sobre o sexo e encontrar, admiravelmente, sob a película do filme a beleza que existe nas verdadeiras paixões.

            Mas, passemos aos lábios.

A questão sexual em “Azul” está para além das cenas mais explícitas, é bom que se diga, e não é preciso ter muita imaginação para perceber isso. A câmera, a todo momento, captura a boca das personagens, principalmente, de Adèle. Então, temos que ver o modo como ela mastiga os alimentos e se emporcalha com a comida. O modo como bebe, o modo como passa a língua sobre seus lábios. O modo como o macarrão bolonhesa suja estes lábios. O modo como fuma deliciosamente sem culpa. Os beijos maravilhosamente bem filmados, em que os lábios-língua-dentes entram em ação. Os lábios de Adèle são, ao mesmo tempo, titubeantes quando necessários e perigosamente impulsivos quando óbvios. Até mesmo na maneira como seus cabelos revoltosos pregam peças e ficam na sua frente eles escancaram o desejo de uma forma aberta.

            Talvez duas cenas traduzam de maneira geral a atmosfera sexualizada deste “Azul”. Pode-se dizer, inclusive, que são as duas cenas limites: o começo e o fim do filme. Um filme não começa com a abertura do primeiro plano e nem termina com o cair dos créditos. Neste caso, nos parece que o filme começa mesmo é na noite de Adèle na boate gay, e termina no café, em um dos últimos encontros entre Adèle e Emma, apesar de sobrarem mais algumas cenas completamente dispensáveis até os créditos.

            Neste começo do filme, Adèle está confusa. Muita coisa tem acontecido em sua vidinha normal. Sem saber muito bem como e nem por que, ela vai parar em uma boate gay. Ali, é abordada por Emma, a mulher dos cabelos azuis que já tinha visto na rua e que, quase como em uma história de amor à primeira vista, já tinha habitado seus sonhos. Emma e Adèle simplesmente conversam. Conversa banal. Mas, ao contrário das conversas retratadas anteriormente entre Adèle e Thomas, conversas triviais, o bate-papo entre as duas, quase que imbecil em seu conteúdo, é de uma tensão ímpar. Adèle está realmente empolgada e Emma, na sua experiência de mulher feita, visivelmente interessada. Ali, para os menos avisados, aqueles que não leram a sinopse do filme, não resta dúvida – elas vão ter um caso. A cena transborda desejo por todos os lados e diz respeito aqueles momentos de conquista e descoberta anteriores ao sexo propriamente dito que, talvez, sejam mais eróticas que o próprio sexo pois detém em si a sua lógica primeira: a sedução.

            Já no café, anos depois deste primeiro encontro, depois de todo um relacionamento juntas, elas se reúnem para conversar. Já estão separadas faz algum tempo, mas Adèle continua perdidamente apaixonada por Emma. Ela sabe que é sua última oportunidade de conquistar Emma. Aqui, os papeis se invertem. Se no encontro na boate era Adèle que era o objeto do desejo, no café, é Emma quem precisa ser conquistada. Mas a conversa vai mal. Emma não ama mais Adèle. Pelo menos, é o que diz. Então, a protagonista, incapaz de seduzir e estourando de desejo, apela para o sexo propriamente dito, o terreno em que suas relações eram incandescentes. Ela pega a mão de Emma e a beija, lambe, morde, engole. Pega a mão de Emma e coloca entre suas coxas. Mas, se Emma se perturba com toda aquela investida, ela não aceitará voltar atrás.

Estão separadas para sempre, pensamos. E ficamos tristes.

               

***

            Mas, terminemos pelo azul

            Sim, pelo azul.

            Azul é a cor mais triste. Mas, neste filme, a cor do desejo. É a cor dos cabelos de Emma, a mulher que vai virar a cabeça de Adèle. A cor vai aparecer em diversos momentos do filme e vai acompanhar, por assim dizer, toda a vida da personagem principal. 

            É verdade que a personagem Adèle começa o filme com uma garota curiosa, em dúvida sobre sua própria sexualidade, e termina o filme como uma mulher que tem um passado e, portanto, sabe o que é a perda. Acompanhamos este desenvolvimento, este itinerário, de uma posição privilegiada que somente podemos ter por estarmos sentados na plateia do cinema. Kechiche seleciona perfeitamente bem o que filmar. O resultado é que talvez conheçamos melhor Adèle do que ela mesma possa fazer por si. Conseguimos entender seus desejos, suas dúvidas, suas frustrações e seus vacilos. Adèle, no entanto, fica o tempo inteiro sem saber direito o que realmente está acontecendo consigo mesma.

            Adèle é um enigma para si. Nos momentos iniciais do filme, tudo se passa como se ela o tempo inteiro se perguntasse: “Mas, o que está acontecendo comigo?” O que não melhora até o final do filme quando podemos dizer que ela se pergunta: “Mas, por que eu fui fazer isso?” Da plateia, podemos entender o outro, fazemos as conexões entre as cenas e percebemos a lógica por trás das ações da personagem. Podemos entender de onde brota seu desejo, como se articula o seu ciúme, o porquê de sua traição. Ela mesma, porém, não terá o mesmo privilégio. Então, ela simplesmente vive. Vive intensamente. Kechiche é brilhante nestes termos porque ao construir sua personagem, de maneira instigante, acaba não apenas por sensibilizar o expectador, mas a humaniza-lo. Vivenciamos a angústia, o desejo, a perda, a saudade.

            Duas cenas estão interligadas. Em um determinado momento, após ter recebido seu primeiro beijo homossexual de uma garota da escola, Adèle não se contém de exaltação e felicidade. Espera o dia seguinte em que acaba por abordar a mesma garota sozinha no banheiro da escola. Ali, ela se aproxima e começa a beijar a garota, sem maiores avisos. Não é correspondida. A garota explica que o beijo anterior foi fruto de momento e que não significava muita coisa. Adèle fica extremamente confusa, embaraçada, envergonhada. Solta um choro contido, umas lágrimas tão autênticas que doem. Na cena do café, já ao final do filme, ela também beija e não é correspondida. Agora, é o amor da vida dela que diz não a amar mais. O choro já não é mais contido, é longo, ranhento, explosivo. Será que ela errou o tom mais uma vez? Não percebeu em que pé estava a relação com Emma? O que mudou entre estas duas frustrações? Uma no começo de sua vida amorosa e outra ao final da grande história de amor de sua vida. O que liga as pontas destas duas cenas essenciais?

            Talvez seja a vida. A vida de Adèle como retratada no filme. A vida que se vive sem muitas explicações. A vida que pulsa, que quer, que perde e que ganha. A vida exuberantemente filmada e que neste filme tem cor.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Palestra: "Laranja Mecânica" - sexo, drogas e ultraviolência







Prezados amigos,

Neste sábado, 05/10, às 10hs., farei palestra sobre o filme Laranja Mecânica de Stanley Kubrick.

A palestra será realizada na Faculdade de Direito do Mackenzie, no auditório Flamínio Fávaro. É uma iniciativa conjunta do C.A. João Mendes Jr. e do LADIFILA (Laboratório de Direito, Filosofia e Arte).

O título provisório da palestra é: "Laranja Mecânica - sexo, drogas e ultraviolência".

O método que utilizaremos para analisar o filme será o seguinte: assistiremos o filme juntos, pausando para comentar algumas cenas. Em outras palavras, a palestra se dará enquanto assistimos ao filme.

Convido todos que tenham interesse.

Abraços!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Palestra: "Fahrenheit 9/11 - entre a imagem política e a política da imagem"


Prezados amigos,

No dia 11 de setembro, quarta-feira, às 14hs. farei palestra sobre o filme "FAHRENHEIT 9/11" de Michael Moore.

Primeiramente, teremos a exibição do filme e, logo em seguida, farei minhas considerações. A palestra será realizada na Faculdade de Direito do Mackenzie. É uma iniciativa conjunta do C.A. João Mendes Jr. e do LADIFILA (Laboratório de Direito, Filosofia e Arte).

O título provisório da palestra é: "Fahrenheit 9/11 - entre a imagem política e a política da imagem".

Convido todos que tiverem disponibilidade. Será uma boa ocasião para batermos um papo sobre as relações entre política e arte.

Abraços!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

200 Filmes Essenciais - por Rodrigo Suzuki Cintra



Toda lista de filmes tem limitações. Procurei, inicialmente, elencar cem filmes essenciais para uma boa conversa sobre cinema. Não consegui. Resolvi, então, fazer uma lista com duzentos filmes. Muitos filmes importantes ainda ficaram de fora e a escolha por um determinado filme obedece, em geral, primeiramente, critérios pessoais de gosto, depois, à relevância do filme para a história do cinema e à consulta aos críticos especializados. É preciso alertar o leitor para que não se importe com a ordem em que os filmes são elencados. A verdade é que esta ordem é, em muitos sentidos, aleatória e, se assim não fosse, seria passível de severas objeções. A melhor maneira de usar esta lista é como um guia, um conjunto de sugestões para quem quer estudar o cinema ou se entreter. Seja qual for o objetivo de quem eventualmente seguir esta lista, nossa pretensão é a mesma: boa sessão!


1. Cidadão Kane  – Orson Welles
2. A Grande Ilusão – Jean Renoir
3. Um Corpo que Cai   –Alfred Hitchcock
4. 8 1/2  – Federico Fellini
5. O Encouraçado Potemkin – Sergei Eisenstein
6. 2001 -– Uma Odisséia no Espaço  – Stanley Kubrick
7. Apocalipse Now  –Francis Ford Coppola
8. Casablanca  – Michael Curtiz
9. Blow Up - Depois daquele Beijo – Michelangelo Antonioni
10. Tempos Modernos – Charles Chaplin
11. F for Fake – Orson Welles
12. O Leopardo – Luchino Visconti
13. Os Sete Samurais – Akira Kurosawa
14. Acossado – Jean-Luc Godard
15. O Nascimento de uma Nação – D. W. Griffith
16. Rastros de Ódio – John Ford
17. Dr. Fantástico – Stanley Kubrick
18. O Poderoso Chefão (a série) – Francis Ford Coppola
19. O Processo – Orson Welles
20. Laranja Mecânica – Stanley Kubrick
21. Morte em Veneza – Luchino Visconti
22. Taxi Driver – Martin Scorsese
23. Blade Runner – O Caçador de Andróides – Ridley Scott
24. Cinema Paradiso – Giuseppe Tornatore
25. A Regra do Jogo – Jean Renoir
26. Cães de Aluguel – Quentin Tarantino
27. A Aventura – Michelangelo Antonioni
28. Noiva Neurótica, Noivo Nervoso – Woody Allen
29. Pulp Fiction – Tempo de Violência – Quentin Tarantino
30. Tudo sobre minha Mãe – Pedro Almodóvar
31. Amor à Flor da Pele – Wong Kar Wai
32. Hiroshima, meu Amor – Alain Resnais
33. O Ano Passado em Marienbad – Alain Resnais
34. Brazil – O filme – Terry Gilliam
35. Um Cão Andaluz – Luis Buñuel
36. Sem Destino – Dennis Hopper e Peter Fonda
37. Dogville – Lars Von Trier
38. Dançando no Escuro – Lars Von Trier
39. O Império dos Sentidos – Nagisa Oshima
40. Encurralado – Steven Spielberg
41. Teorema – Píer Paolo Pasolini
42. A Mulher do Lado – François Truffaut
43. Trainspotting – Sem Limites – Danny Boyle
44. Zatoichi – Takeshi Kitano
45. Lavoura Arcaica – Luiz Fernando Carvalho
46. O Inquilino – Roman Polanski
47. Testemunha de Acusação – Billy Wilder
48. Chinatown – Roman Polanski
49. O Boulevard do Crime – Marcel Carné
50. O Último Tango em Paris – Bernardo Bertolucci
51. O Sétimo Selo – Ingmar Bergman
52. Do Mundo nada se Leva – Frank Capra
53. Ladrões de Bicicleta – Vittorio de Sica
54. A Comilança – Marco Ferreri
55. O Homem que Matou Fascínora – John Ford
56. Metrópolis – Fritz Lang
57. Era uma Vez no Oeste – Sergio Leone
58. O Falcão Maltês (Relíquia Macabra) – John Huston
59. M., O Vampiro de Düsseldorf – Fritz Lang
60. Deus e o Diabo na Terra do Sol – Glauber Rocha
61. Intriga Internacional – Alfred Hitchcock
62. Ser ou não Ser – Ernst Lubitsch
63. Nosferatu – F. W. Murnau
64. Perdas e Danos – Louis Malle
65. Solaris – Andrei Tarkovsky
66. Roma, Cidade Aberta – Roberto Rosselini
67. Vidas Secas – Nelson Pereira dos Santos
68. O Jantar –Ettore Scola
69. O Anjo Azul – Josef Von Sternberg
70. O Bandido da Luz Vermelha – Rogério Sgarnzela
71. O Veludo Azul – David Lynch
72. Gêmeos – Mórbida Semelhança – David Cronenberg
73. As Coisas Simples da Vida – Edward Yang
74. Vanilla Sky – Alejandro Amenábar
75. O Picolino – Mark Sandrich
76. O Morro dos Ventos Uivantes – Willian Wyler
77. A nós a Liberdade – René Clair
78. O Desprezo – Jean-Luc Godard
79. Asas do Desejo – Wim Wenders
80. Depois da Vida – Kirokazu Kore-Eda
81. A Hora do Show – Spike Lee
82. Zelig – Woody Allen
83. Amacord – Federico Fellini
84. Cantando na Chuva – Gene Kelly e Stanley Donen
85. Crepúsculo dos Deuses – Billy Wilder
86. O Discreto Charme da Burguesia – Luis Buñuel
87. A Doce Vida – Federico Fellini
88. Era uma Vez na América – Sergio Leone
89. Era uma Vez em Tóquio – Yasujiro Ozu
90. O Gabinete do Dr. Caligari – Robert Wiene
91. Gilda – Charles Vidor
92. Pickpocket – Robert Bresson
93. Janela Indiscreta – Alfred Hitchcock
94. A Noite – Michelangelo Antonioni
95. Limite – Mário Peixoto
96. Luzes da Cidade – Charles Chaplin
97. A Lista de Schindler – Steven Spielberg
98. A Malvada – Joseph Mankiewicz
99. O Mensageiro do Diabo – Charles Laughton
100. Quanto mais Quente Melhor – Billy Wilder
101. A Primeira Noite de um Homem – Mike Nichols
102. Rocco e seus Irmãos – Luchino Visconti
103. O Terceiro Homem – Carol Reed
104. Terra em Transe  - Glauber Rocha
105. Touro Indomável – Martin Scorsese
106. Em Busca do Ouro – Charles Chaplin
107. O Grande Ditador – Charles Chaplin
108. O Amigo Americano – Wim Wenders
109. Manhattan – Woody Allen
110. O Decálogo – Krzysztof Kielowski
111. Desconstruindo Harry – Woody Allen
112. A Felicidade não se Compra – Frank Capra
113. O Bebê Santo de Mancon – Peter Greenaway
114. Othello – Orson Welles
115. O Pianista – Roman Polanski
116. Pacto de Sangue – Billy Wilder
117. A Loja da Esquina – Ernst Lubitsh
118. Psicose – Alfred Hitchcock
119. O Incrível Exército de Brancaleone – Mario Monicelli
120. Meus Caros Amigos – Mario Monicelli
121. O Quinteto Irreverente – Mario Monicelli
122. Os Bons Companheiros – Martin Scorsese
123. As Invasões Bárbaras – Denys Arcand
124. Um só Pecado – François Truffaut
125. A Sereia do Mississipi – François Truffaut
126. Os Incompreendidos – François Truffaut
127. Jules e Jim – Uma Mulher para Dois – François Truffaut
128. Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes – Guy Ritchie
129. O Sol é Para Todos – Robert Mulligan
130. A Festa de Babette – Gabriel Axel
131. Quem tem Medo de Virginia Woolf? – Mike Nichols
132. Tarde Demais para Esquecer – Leo McCarey
133. Golpe de Mestre – George Roy Hill
134. Fale com Ela – Pedro Almodóvar
135. Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos – Pedro Almodóvar
136. Short Cuts – Cenas da Vida – Robert Altman
137. Mar Adentro – Alejandro Amenábar
138. Os Intocáveis – Brian de Palma
139. Magnólia – Paul Thomas Anderson
140. Lawrence da Arábia – David Lean
141. Profissão: Repórter – Michelangelo Antonioni
142. Persona – Ingmar Bergman
143. Uma Simples Formalidade – Giuseppe Tornatore
144. Os Sonhadores – Bernardo Bertolucci
145. Underground – Mentiras de Guerra – Emir Kusturica
146. O Anjo Exterminador – Luis Buñuel
147. A Bela da Tarde – Luis Buñuel
148. Perfume de Mulher – Martin Brest
149. Adeus minha Concubina – Kaige Chen
150. Sob os Tetos de Paris – René Clair
151. O Sexto Sentido – M. Night Shyamalan
152. O Salário do Medo – Henri-Georges Clouzot
153. Gosto de Sangue – Joel e Ethan Coen
154. ExIsTenZ – David Cronenberg
155. “Trilogia das Cores” – Kryztof Kielowski
156. Cisne Negro – Darren Aronofsky
157. Os Imperdoáveis – Clint Eastwood
158. Bonequinha de Luxo – Blake Edwards
159. Clube da Luta – David Fincher
160. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças – Michel Gondry
161. No Tempo das Diligências – John Ford
162. Um Estranho no Ninho – Milos Forman
163. Viver a Vida – Jean-Luc Godard
164. Fitzcarraldo – Werner Herzog
165. Babel – Alejandro González Iñarritu
166. Memórias do Subdesenvolvimento – Tomás Alea Gutiérrez
167. Minha Vida de Cachorro – Lasse Hallström
168. Scarface, a Vergonha de uma Nação – Howard Hawks
169. Rio Vermelho – Howard Hawks
170. À Beira do Abismo – Howard Hawks
171. O Diabo Riu por Último – John Huston
172. Ghost Dog – Matador Implacável – Jim Jarmusch
173. Hamlet – Kenneth Branagh
174. Amnésia – Christopher Nolan
175. Uma Rua Chamada Pecado – Elia Kazan
176. Sindicato de Ladrões – Elia Kazan
177. A General – Buster Keaton
178. Através das Oliveiras – Abbas Kiarostami
179. Rashomon – Akira Kurosawa
180. Ran – Akira Kurosawa
181. O Tigre e o Dragão -  Ang Lee
182. Faça a Coisa Certa – Spike Lee
183. Três Homens em Conflito – Sergio Leone
184. Doze Homens e uma Sentença – Sidney Lumet
185. Cidade dos Sonhos – David Lynch
186. Trilogia da Vingança” – Cha-Wook Park
187. Tiros em Columbine – Michael Moore
188. A Última Gargalhada – F. W. Murnau
189. O Julgamento em Nuremberg – Stanley Kramer
190. Anatomia de um Crime – Otto Preminger
191. Butch Cassidy e Sundance Kid – George Roy Hill
192. A Origem – Christopher Nolan
193. Um Sonho de Liberdade – Frank Darabont
194. Nenhum a menos – Zhang Yimou
195. Arca Russa – Aleksandr Sokurov
196. Réquiem para um Sonho – Darren Aronofsky
197. Sete Homens e um Destino – John Sturges
198. Stalker – Andrei Tarkovsky
199. Sinédoque, Nova Iorque    Charlie Kaufman
200. Waking Life – Richard Linklater