quarta-feira, 26 de abril de 2023

 

#3 - Quiz de cultura geral - Pt. 2






Nesse "#3 - Quiz de Cultura Geral - parte 2", o prof. Rodrigo Suzuki Cintra retoma o Quiz proposto no episódio #2. Dessa vez, as perguntas versam sobre música, pensamento político, teatro, sociologia, poesia, artes plásticas, curiosidades das Humanidades e curiosidades das Artes.


1.      Se você está curtindo os episódios do Podcast Canal Cult, pense se consegue ajudar o prof. Rodrigo Suzuki Cintra a continuar o projeto como um todo. Acesse https://apoia.se/canalcult e conheça os conteúdos exclusivos do Canal: vídeos, grupos de estudo e participação em comunidades. Temos várias propostas de contribuição financeira com valores simbólicos.

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2.      Ajude o podcast Canal Cult a se tornar uma comunidade de curiosos por cultura geral (Artes e Humanidades). Divulgue e compartilhe nas redes:

Instagram: @canal.cult (https://www.instagram.com/canal.cult/?igshid=YmMyMTA2M2Y%3D)

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3.      Todos os acessos e conteúdos do Canal Cult e do prof. Rodrigo Suzuki Cintra podem ser encontrados no link: https://linktr.ee/canalc

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4.      Nosso contato preferencial e, também, PIX para contribuições é: contato@canalcult.com

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5.      Apresentação, Roteiro, Pesquisa, Edição e Divulgação: prof. Rodrigo Suzuki Cintra (@rsuzukicintra)



 

#2 - Quiz de cultura geral - Pt. 1




https://spotifyanchor-web.app.link/e/iELQtLGSjzb


Nesse episódio, o prof. Rodrigo Suzuki Cintra apresenta os motivos pelos quais a ideia de estudar qualquer assunto é sempre uma empreitada contínua. Admite, também, duas particularidades próprias: (1) possui uma ignorância enciclopédica em muitos temas, e (2) desconfia prontamente das personalidades que se propõem cultas, especialmente na internet. Convida o ouvinte a responder um quiz sobre 12 temas das Artes e das Humanidades. Os temas que aparecem nas perguntas sugerem os caminhos que o Canal Cult poderia trilhar. Nesse episódio, as perguntas versam sobre cinema, filosofia, prosa e história.

 


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#1 - Apresentação do Podcast Canal Cult



https://spotifyanchor-web.app.link/e/tS4tq3aRjzb


Nesse episódio, que inaugura o podcast Canal Cult, o prof. Rodrigo Suzuki Cintra se apresenta, explica o formato como os episódios serão criados e desenvolve os objetivos do canal. Também explica que o podcast é apenas um dos produtos de um projeto de ensino mais abrangente, desafiador e inovador, com diversas possibilidades de acesso a conteúdos exclusivos. Aproveita e convida os ouvintes para conhecer esses produtos e se envolver com o projeto de cultura geral Canal Cult de maneira ativa.



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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Canal Cult

 CANAL CULT







O Canal Cult é um dispositivo de transmissão de Cultura Geral criado pelo prof. Rodrigo Suzuki Cintra. O projeto é composto por um podcast, o "Canal Cult" (spotify, amazon music, anchor), vídeos exclusivos, o "Conexões Cult", um grupo de estudos, o "Laboratório Cult", e uma tutoria especializada em cultura geral operada pelo instagram e whatsApp. Pois, venham comigo nessa aventura!

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

E-mail

 

E-mail

 

Clandestino num crepúsculo, sonhei carinho. 

Aquele lance não precisa ser uma mais mágoa.

Queria mandar piscadela, ao meio da minha loucura de tigre.

Fiz merda no tempo, lógico.

Nesse agora, percebo o ontem.

Mas, pretendo colorir o sentimento.

Mandar um quê: de afago!

Saber do por aí...

O papo do se você vai bem...

- Aqui tudo ainda matemática...

Você bem me sabe.

O de sempre cálculo do entretanto.

Na madrugada, vagabundeando no escuro,

lembrei de você quando encontrei uma estrela perdida no bolso. 

Senti um quero quero de dentro.

Que iluminou um te ver de novo – do jeito do assobio

distraído de peito.

Dançar uma vontade juntos.

E inventar planinhos improváveis: mirando galáxias.

            *                                 *                      *         

*                                 *

            *                                                         *

Na sombra do escuro, peripatético,

aprendi que uma qualquer noite:

é uma noite.

Pode ser depois da décima oitava lua.

Ou antes daquele acorde.

Encantei um encontro na esquina do pressentimento

com alameda da possibilidade...

O horário: quando o ponteiro do crime

badalar sete razões para sonhar.

(E se eu resolver ir de chapéu,

você promete usar aquele vestido?)

Vou estar lá insano, indecente.

Um astro cadente no bolso, um presente

para você fazer um pedido que te dê insônia.

E terei na boca de promessa

todas as chances de cometa.

Estarei lá, pontualmente, para sempre.

Mesmo que você decida simplesmente –

não aparecer.


******************************* 

 

Beijo de beijo desencontrado nos olhos lindos,

do tipo que pode funcionar, num repente, porque a gente não espera,

receber mais que um logo em cima do outro...

 

Beijo!

 

Eu.

sábado, 13 de agosto de 2022

Um Sonho dentro de um Sonho - E. A. Poe (Tradução)

 

Um sonho dentro de um sonho

                                   Edgar Allan Poe

 

Receba este beijo em tua fronte!

Partirei rumo a um novo horizonte,

Mas confesso: olhos nos olhos defronte –

Não erra quem proclama que disponho

Os meus dias como se fossem um sonho;

Se a esperança não tem mais serventia,

Seja de noite ou mesmo de dia,

Uma visão real ou talvez nenhuma,

Será que tudo não passa de bruma?

Tudo que vejo, sou ou suponho

É apenas um sonho dentro de um sonho.

 

Fico parado como que perdido

Em uma praia qualquer sem sentido,

E seguro firme dentro da mão

Um punhado de areia que peguei do chão –

Poucos grãos! Ainda assim, me atormento

Pois pelos dedos fogem, não tenho alento,

Enquanto lamento – enquanto lamento!

Oh Deus! Será que não consigo conter

Nem um único pedrisco sem sofrer?

Oh Deus! Será que não consigo salvar

Um ao menos da fúria do mar?

Será que tudo que vejo, sou ou suponho

É apenas um sonho dentro de um sonho?

 


 

A dream within a dream

                        Edgar Allan Poe

 

Take this kiss upon the brow!

And, in parting from you now,

Thus much let me avow –

You are not wrong, who deem

That my days have been a dream;

Yet if hope has flown away

In a night, or in a day,

In a vision, or in none,

Is it therefore the less gone?

All that we see or seem

Is but a dream within a dream.

 

I stand amid the roar

Of a surf-tormented shore,

And I hold within my hand

Grains of the golden sand –

How few! yet how they creep

Through my fingers to the deep,

While I weep – while I weep!

O God! can I not grasp

Them with a tighter clasp?

O God! can I not save

One from the pitiless wave?

Is all that we see or seem

But a dream within a dream?

 


O Oscilador de Formatos de Nuvens

 




Geometrias de Cosmos

 

Nas geometrias de cosmos

não há harmonia dos astros

nem estrutura misteriosa

de ordenação das pequenas coisas

 

tudo é um compasso

de relâmpago

um estouro repente de luz

na brevidade

do escuro do profundo

 

a pele não tem sentido

de tempo

que não seja delicadeza

 

uma história não começa

no espaço

antes de ser saudade

 

toda a pintura é ainda

mais dor

pela tonalidade do indefinido

 

os instantes teimam

um infinito

no silêncio do quase

 

e estou apaixonado

por alguém

pelo talvez das possibilidades

 

Nunca olho para as estrelas de madrugada

tenho o firmamento dentro de mim

terça-feira, 19 de outubro de 2021


Quem tem medo do “Pequeno Príncipe”?

Rodrigo Suzuki Cintra

 

Quando ele chegou, eu já estava ali escondida no fundo da sala. Os outros se esparramavam pelas outras cadeiras e, sem me ver, ele começou a se arrumar lá na frente para iniciar aquela espécie de homilia particular que inventou para si e que apelidou formalmente de “aula”. No limite, uma espécie de masturbação verbal que é exercida por homens cultos quando querem demonstrar poder pela razão.

Minha presença era mais do que justa. Era até sagrada se ele levasse a sério tudo que dizia quando afirmava que uma lição é um evento público e, depois daquelas duas semanas que se recusou a falar comigo, também era um direito meu que ele vislumbrasse meu aparecimento repentino em sua vida. No fundo mesmo, sabia que ele ia amar me ver e que suas esquivas faziam parte do incompreensível jeito de ser desses homens que, sobretudo, cheiram a masculinidades maiores a todo tempo. Truque de pirata.

Esperei começar a fala para me levantar e sentar na primeira fileira. Andei devagar para que ele pudesse admirar o meu corpo enquanto caminhava, pois estava usando o vestido preto de sempre e tenho certeza que quando ele viu a cena deve ter sentido um pouco de tesão. Não existe outra opção de olhar para as mulheres andando se o olhar é de um tarado, afinal de contas. Pois, eu sempre tive certeza absoluta que quando ele olhava para qualquer mulher, tinha vontades sexuais reprimidas. E quando ele negava essa conduta de machinho, percebia mais ainda o cinismo daquele sujeito.  

Tudo bem que ele não hesitou no discurso quando me viu ali, uns 7 metros de distância, mas ficava esperando que ele gaguejasse a todo momento. Eu bem que ia gostar disso. Por alguns instantes, pensei que por causa de nossa intensa paixão pregressa, ele fosse desistir da importância de falar sobre qualquer outra coisa programada para a aula e começasse a falar comigo diretamente. Em público seria melhor ainda porque eu tinha muita coisa a dizer para aquele homem ridículo e todo mundo precisava saber o quanto ele me fez mal. Talvez fosse uma boa ideia insistir naquela conversa que ele estava obrigado a ter comigo, que ele me devia enquanto uma mulher que tem o que dizer, alguém que sabe o que quer e tem o direito de se expressar. Estava disposta a ter essa última discussão, a qualquer custo. Os telefonemas que eu fazia na madrugada e as andanças pela vizinhança dele não estavam surtindo efeito. Ele nunca atende o celular e quase sempre está fora de casa.  

Como suspeitei, ele havia deixado a pasta de trabalho na primeira fileira, perto de mim. Esse tipo de homem confiante jamais suspeita que seus ex-alunos de tempos longínquos vão entrar na aula e abrir a sua surrada pasta de couro marrom. Lembrei que era a mesma ingenuidade que ostentou quando não percebeu que abri a terceira gaveta da escrivaninha da casa dele enquanto ele dormia, às 3h da madrugada, aquela que ele cuidava com segurança e não queria que ninguém abrisse. Nada me impede de fazer o que eu quero e era altamente suspeito existir um lugar particular interditado para mim na casa dele.

Que espécie de segredo esse cara podia esconder?

Meu presente estava embrulhado em papel azul e a fita era rosa. Conheço o homem e sei que gostaria dessa estética. Coloquei dentro da pasta, lá no fundo, quando ele se virou inocentemente para a lousa. Era uma edição de luxo de “O Pequeno Príncipe”. Ele não tinha a obra no meio daquela biblioteca infinita e era culpado, obviamente, de não ter lido um clássico incontornável.

Esse recado ele teria que aceitar, ah, se teria!

Levantei e estava quase abrindo a porta quando escutei no meio do palavrório dele uma palavra solta: “princesa”. Ele deve ter percebido que eu ia sair e quis me lisonjear, tenho certeza. Olhei para trás e ele estava de novo virado para lousa. Abri a porta com som e fúria, demorei uns segundos por ali. Tenho certeza que ele me olhou e admirou, deve ter sentido uma baita saudade da minha bunda, só pode ser. Conheço o homem, fiquei com ele direto por sete semanas. E aprendi direitinho quando ele disse, certa vez, que existe toda uma eternidade dentro de um segundo.  

domingo, 10 de outubro de 2021

 

O Oscilador de Formatos de Nuvens

 

E entre a base e o ocular, a semi-lente de engano finge também não ser feita de nebulosa.

 

Mede as bordas das quase-arestas, pontas indecisas sempre [desagudas]: o Oscilador capta e calcula instantes pelas margens das manchas. Função de detectar antes o que virá depois – formatos duram na temporalidade própria [do talvez]. Certa nuvem branca sugere a imagem e o observador de ocasião faz a hipótese indubitável sobre a girafa perfeita, evidente, completamente visível na formação branca – todo desrespeito ao azul infinito dura apenas a visão momentânea de um pescoço longo e quatro patas.

Existe uma floresta possível no céu.

Já conheci quem jurasse que um bicho se transforma em outro, ali nas alturas, com a mesma facilidade que se alternam nos passeios por alamedas de zoológico.

Um gostar mais dessas pessoas, às vezes me ocorre.

Índices de cidades grandes demais com seus símbolos de modernidade, sujeira e incomunicabilidade são perceptíveis: Osciladores captam carros, edifícios e mendigos ao chão com mais frequência [que pianos].

Nunca soube de alguém que determinasse uma clave de sol ao olhar para o céu. Mas, já sonhei com borrões claros que dançavam graciosamente sob o ritmo do fechar de olhos.

Eu sou bom de piscadela porque pisco de propósito.

E nessa brevidade em que o olho titubeia que

lembro do meu nome:

M. Lovet.

É ali no quando dos elementos que tudo fica escuro demais, e pode ser que o estrondo da natureza nos recoloque em conexão com um silêncio feito de medo -, entre episódios de pausa, nuvens carregadas de cinza provam a superioridade da natureza. E as formas sempre voltam ao branco:

não me sinto mal em nunca pensar em música sem inventar [um compasso]

O Oscilador só está pronto quando o mastro triangular começa a girar em volta de si mesmo. Ao captar os formatos de nuvens, sugere no painel em forma de flor as próximas formas de nebulosa.

Gosto de olhar para a flor de máquina porque ela lembra uma mãe caprichosa em dia de domingo. Antes do almoço ela me deu bronca, mas a culpa era do meu primo.

O Oscilador de Formatos de Nuvens é um instrumento de possibilidades.

Composto de lentes, no fundo, ele é feito do tempo da sugestão: os mais imaginativos dos homens levam vantagem ao usar esse objeto de medição. Sonhar mais solto é privilégio; nuvens não são feitas de nitidez. O estatuto de borrão dessas branquitudes preenche significados nos sonhos de olhos abertos. [E tinha aquela história do especialista em Osciladores...]. Enxergava as hipóteses do depois do momento do agora das nuvens com tanta clareza –, parecia até que comandava nuvens a se transformar. Aquela técnica de criar coisas a partir de coisas.

E eu o chamava de Metáfora.

Ele gostava de chuva.

Como instrumento sujeito às calibrações do olhar, a precisão do Oscilador de Formatos de Nuvens depende também de treino. Com o tempo, se percebe o truque mais elementar das nuvens. Eu prefiro ainda guardar no bolso direito da calça, o espaço em que controlo mistérios – Sentimentos! – a matéria prima de que são feitas as manchas do céu. Estão nas alturas por isso.

Sereias brancas significam perigo como violões não passam de fogueiras nas paixões inventadas nos luaus na madrugada de areia na praia.

Uma fumaça que não é nuvem me fez lembrar, agora, de quando eu não era feito de tempo.

No vai e vem de se transformar das nuvens, quando uma ideia começa a querer ser outra, já vi muita saudade, e também ambição. Uma vez percebi de relance entre um amor e um ódio, algo que não estava ali, nem aqui, o princípio do formato do desprezo. Uma forma de medo, um tremor de corpo incontrolável: mas, podia ser só uma imaginação mais doentia. Foi quando resolvi fingir que era só um remorso levemente sugerido. Brancura indecisa entre o rosáceo e o gris.

Uma terceira bocada no sorvete me fez ser um homem melhor.

Na calçada resolvi descalçar o chinelo, não sabia de que lado ficava a praça, então recalibrei meu Oscilador, olhei para o azul do oceano às avessas lá em cima,

dancei por 4’33’’ uns passos de tango sozinho

[sempre com as mãos nos bolsos e sem fazer um único movimento] e enxerguei nitidamente um tigre.