domingo, 26 de abril de 2015
Citação do Mês - Abr/2015
Labels:
Citações,
Literatura,
Samuel Beckett
sábado, 25 de abril de 2015
Os Pássaros de Kafka - Parte 2
III – Um voo profundo
Um
abutre estava bicando os meus pés. Já havia despedaçado as minhas botas e as
meias, agora atacava os pés. Bicava-os com ferocidade, circundava-me sem
trégua, e continuava o trabalho.
Franz Kafka, O
Abutre
Não
sabemos nada sobre os motivos que levaram o abutre a bicar violentamente o
narrador. A história já começa com os ataques deste pássaro. Pode ser que o
personagem tenha cometido algum crime contra os deuses, tal qual Prometeu,
condenado por ter roubado o fogo de Zeus e tê-lo entregue aos mortais, a ter o
fígado comido eternamente por uma águia. Porém, em se tratando de Kafka, é bem
possível, talvez quase certo, que o narrador não tenha cometido mal algum. O
abutre simplesmente chegou e começou a bicar, conforme relata o personagem. A
história inteira pode ser resumida em poucas frases. Um abutre que bicava
ferozmente os pés do narrador escuta uma conversa entre esse e um cavalheiro. O
cavalheiro, com a intenção de ajudar o torturado, se propõe a pegar uma
espingarda para matar o abutre. Porém, compreendendo perfeitamente toda a
armação para liquidá-lo, em um último ataque fulminante, o abutre arremessa,
qual lança, o bico pela boca do protagonista.
O
que chama a atenção neste breve conto de Kafka é o ritmo da narrativa, uma
capacidade de contar uma história inteira em poucas linhas e estabelecer uma
quebra com a lógica das imagens surpreendente. Ao longo da narração, somos
levados a imaginar concretamente cenas possíveis, porém, o conto termina com
uma abstração, uma verdadeira negação da imagem e provoca a impressão de que
tudo que podemos fazer é compreender, mas não imaginar.
Podemos
visualizar claramente a figura do abutre a dar voltas pelo céu e investir com
seu bico nos pés do personagem principal. Também a conversa entre o narrador e
o cavalheiro, conversa em que esse promete pegar uma espingarda e liquidar com
o pássaro, pode ser perfeitamente idealizada. Porém a história, em dado
momento, impede a possibilidade de representarmos imageticamente o que nos é
narrado. É possível até imaginar o voo preciso em que o abutre mergulha dentro
da boca do narrador: uma imagem violentíssima. No entanto, as últimas palavras
são decisivas para a avaliação do valor deste texto: Caí para trás, aliviado ao sentir que ele se afogava irreparavelmente
no meu sangue que inundava todos os abismos, cobria todas as praias.
De
maneira surpreendente, o abutre que a princípio parecia que liquidaria o
personagem-narrador, até mesmo porque se arremessa após inclinar-se bem para trás a fim de tomar impulso e
mergulhar como uma lança o bico pela
garganta do personagem, nas últimas linhas do conto, morre afogando-se irreparavelmente. Mas, como imaginar de
maneira efetiva um abutre se afogando sem salvação no sangue dentro de um
homem? Um afogamento em que o sangue deste homem inundava todos os abismos, cobria todas as praias.
Kafka,
ao fim de seu conto, na última sentença, inverte a lógica estabelecida durante
toda a narrativa. Não só porque nos nega brilhantemente a possibilidade de
compreendermos e representarmos o desfecho final por meio de imagens, mas
porque inverte a lógica da violência, estabelecendo no sangue, por dentro do
homem, a possibilidade de destruição daquilo que o atacava. Existe aqui uma
verdadeira fusão da corporalidade. O inimigo externo, o abutre, se infiltra por
dentro do homem após penetrar em voo rápido e certeiro pela boca do narrador.
Torturador e torturado identificam-se, ao fim da história, corporalmente, no
limite do próprio sangue, e, talvez somente assim, possam compartilhar do mesmo
implacável destino.
O
personagem-narrador sente-se, de algum modo, aliviado. Ninguém mais lhe bica os
pés. O abutre se afogou irreparavelmente
dentro de seu sangue. A história, então, pode
terminar abruptamente. Mas é claro que, dentro da estrutura narrativa montada
por Kafka, a morte do abutre não significa a vida do narrador.
Labels:
Crítica Literária,
Ensaio,
Kafka,
Literatura
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Em sala de aula - Breves impressões e notas de um aluno de Tercio Sampaio Ferraz Junior
Rodrigo Suzuki Cintra
“Perguntei a um homem o
que era o Direito. Elle me respondeu que era a garantia do exercício da
possibilidade. Esse homem chamava-se Galli Mathias. Comi-o”
Oswald de Andrade
A epígrafe deste ensaio pode ser
encontrada na Teoria da Norma Jurídica
de Tercio Sampaio Ferraz Junior. Seu conteúdo, um tanto jocoso, já denuncia,
logo de saída, os discursos jurídicos herméticos, o palavrório legal, as
definições jurídicas confusas[1].
O que a antropofagia de Oswald faz é quase uma impostura: quando os tecnocratas
do direito pensam estar falando sério, mas, de fato, apenas produzem um
discurso ininteligível, o melhor a se fazer é fazer graça.
E ao mesmo tempo, esta citação está
em um dos livros mais importantes produzidos por um dos nossos mais
fundamentais juristas.
A
questão, nos parece, está para além do bom-humor. A pergunta inicial de Oswald
na citação em pauta está longe de ser ingênua. Afinal, o que é o direito?
Um professor de Introdução ao Estudo
do Direito tradicional não vacilaria, nem por um instante, em encher,
protocolarmente, os estudantes de definições do que seria o fenômeno jurídico.
Pois, o objetivo deste breve ensaio é mostrar um pouco da atividade de Tercio
Sampaio Ferraz Jr. como professor de direito[2]
e autor de textos de análise jurídica. O que significará, sem sombra de dúvida,
mostrar o que singulariza este pensador e o torna professor inesquecível e
autor incontornável. Para isso, faremos um certo desvio das amarras de um
artigo objetivo e buscaremos em nossa experiência pessoal de contato com o professor
Tercio, como aluno, espectador de sala de aula, e como leitor de sua obra,
alguns elementos que possam, de alguma maneira, caracterizar o efeito
impressionante que sua figura causa a um interlocutor eventual. Falaremos, em
um exercício de rememoração, portanto, inicialmente, da excelência de suas aulas.
Ao contrário de um professor
tradicional, Tercio Sampaio Ferraz Junior, talvez até por sua sólida formação
filosófica[3],
não era dado, nas aulas na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, a
definir antes de questionar. Cada aula sobre um tema específico era uma análise
dos pressupostos e dos limites do jurídico. O professor Tercio, em suas aulas,
encorajava os alunos a refletir zeteticamente – tema, aliás, caro ao professor
– sobre conceitos da dogmática jurídica. O resultado era uma forma de se fazer Introdução
ao Estudo do Direito que era extremamente crítica, ao mesmo tempo em que deixava
claro os institutos jurídicos que o jurista lida no dia-a-dia.
O objetivo era evidente. O professor
Tercio se preocupava não apenas com a formação de profissionais do direito, mas
com a formação de juristas. Figuras que estariam imbuídas de cultura geral e
jurídica e que pensariam o direito para além da interpretação fria e formal dos
textos jurídicos.
As aulas do professor Tercio eram
marcadas por um estilo todo próprio, inconfundível. Tratava-se de apresentar um
tema que, subitamente, devido a uma
série de questionamentos, se transformava em um problema. Este problema era, por assim dizer, contornado na própria
aula e, através de exemplos retirados da prática do direito, mostravam a íntima
ligação entre o direito como teoria e o direito como práxis. Este problema, no
entanto, levava a formação de um outro problema, invariavelmente, de difícil
resolução. Nesse momento da aula, o professor Tercio, mais zetético do que
nunca, apontava para as diversas dificuldades e armadilhas que esse problema
dado suscitava. Terminava sua aula, na imensa maioria das vezes, com a frase:
“Mas, isso nós vamos ver na próxima aula...”
Deliciosa suspensão esta do próximo
capítulo de seu curso em que um novo tema seria introduzido e posteriormente
questionado e assim por diante. Com uma precisão de cronômetro, as aulas do
professor terminavam pontualmente no momento devido e sempre com uma
expectativa a ser satisfeita no próximo encontro.
O
que os alunos tinham o privilégio de presenciar não era apenas a lógica de um
pensamento que se constrói em frente aos nossos olhos em forma de puro
argumento, mas era também, o constante exercício de uma retórica absolutamente
envolvente que levava o interlocutor, espectador de sala de aula, a se seduzir
pelo discurso de um filósofo do direito que é um verdadeiro professor. Forma e
conteúdo, nas aulas do professor Tercio, começavam a se delinear como elementos
do mesmo, como momentos indissociáveis da atividade de se pensar.
Assim, como não identificar, nas
aulas do professor Tercio, as finalidades tradicionais da retórica?
As funções da retórica são,
tradicionalmente, as seguintes: 1. Docere;
2. Movere; 3. Delectare. Docere é o ato
de ensinar, de transmitir conhecimento, informar o interlocutor. Movere é a atividade de mover
(co-mover), movimentar o espírito de quem ouve. E, por fim, Delectare é encantar, seduzir pela
beleza do discurso. Todos, atributos facilmente percebidos nas aulas do professor
Tercio que, pode se dizer, é mestre na arte da oratória. Ou seja, com o
professor Tercio, os alunos não apenas aprendem, mas também têm a tendência a
se encantar pela arte do bem-falar, pela beleza do argumento bem colocado. O
que no caso do professor significa, ao mesmo tempo, invariavelmente, um rigor
conceitual assombroso.
Nietzsche costumava afirmar que a retórica era republicana. Ela só poderia
ter lugar e, de fato, só teve lugar historicamente, entre sujeitos de uma
cidadania. Para esse filósofo, ser cidadão é poder persuadir e ser persuadido. As
aulas do professor Tercio, nesse sentido, eram verdadeiros convites à
cidadania. Não apenas porque materialmente nos ensinavam os institutos e
categorias do direito, mas porque em sua forma, permitiam a inter-relação
professor/aluno de uma maneira em que as perguntas dos alunos eram muitas vezes
reincorporadas ao argumento principal do professor. Em outras palavras, era
comum o professor Tercio recuperar na pergunta do aluno algum elemento que pudesse
dar o gancho para um novo tema de discussão. Se é verdade que nenhuma pergunta
passava sem o crivo da crítica, o professor, por outro lado, pacientemente,
sempre sabia aproveitar as indagações dos alunos de modo a dar seguimento a uma
nova forma de aproximação do problema jurídico em questão.
Aliando a análise do direito à
formação filosófica, as aulas do professor Tercio conseguiam conciliar a
teorização da filosofia com a prática do direito. Nesse sentido, não é possível
se enganar. O professor Tercio não é mero leitor de sistemas filosóficos, nem
advogado inconsciente dos meandros das doutrinas que ele mesmo sustenta. O
professor Tercio é um autor. Autor no sentido mais profundo do termo, que é o
daquele que inova e constrói uma obra.
Não vamos dizer que seus livros
sejam acessíveis ao público em geral, se bem que não são, em hipótese alguma,
obscuros. Trata-se, em todo caso, de uma escrita que se permite ser
extremamente clara. Às vezes, de uma clareza tal que até mesmo ofusca os
leitores acostumados com o vocabulário jurídico abstruso. Isso porque a escrita
acompanha o que a aula do professor tem de melhor: o rigor.
O livro de Introdução ao Estudo do
Direito do professor Tercio, assim, é completamente diferente dos livros que
podem ser encontrados sobre o assunto. Ali, o que está em jogo não é apenas uma
exposição ordenada dos institutos jurídicos básicos. O que temos em mãos, e o
que ouvimos na sala de aula, é a construção de toda uma teoria sobre o direito.
Uma teoria que não esconde seu diálogo com autores das mais variadas tradições,
e que importa em uma concepção particular do fenômeno jurídico.
Nas aulas, podiamos assistir o
professor passear de maneira erudita e tranquila por autores como Kelsen,
Viehweg, Hannah Arendt, Luhmann, Habermas, Jhering, Hart, Ross, Bobbio, Hobbes
e mais uma série de outros autores[4].
E o que é melhor nisso tudo: discutia cada autor com profundidade de
especialista sem se esquecer de traçar ideias por sua própria conta e
risco.
***
Não são poucos os alunos que sofriam
de uma estranha recapitulação intelectual: mesmo depois de formados, ou nos últimos
anos da faculdade, resolviam voltar a assistir as primeiras aulas que tiveram
na Faculdade de Direito com o professor Tercio.
Pedindo permissão para frequentar as
aulas – pedido que sempre era autorizado, por sinal –, os ex-alunos voltavam em
peso para frequentar as aulas daquele professor que, de alguma forma, os
marcou. Na maioria das vezes, admitiam que seu interesse consistia em uma
constatação simples: sempre se aprende com o professor, não importa quanto já
se pretenda saber sobre o direito.
[1] Tudo que o pensamento de Tercio
Sampaio Ferraz Junior não é.
[2] Tercio Sampaio Ferraz Junior foi
professor titular da Faculdade de Direito da USP, instituição em que lecionava
a disciplina Introdução ao Estudo do Direito.
[3] Vale aqui lembrar que o professor
Tercio Sampaio Ferraz Junior, além de ser doutor formado em Direito pela
Faculdade de Direito do Largo de São Francisco - USP, também é formado em
Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, tendo
se doutorado em Filosofia pela Johannes Gutemberg Universitat de Mainz.
[4] Anos depois de nossas primeiras
aulas com o professor Tercio, no primeiro ano da graduação em direito, pudemos
constatar, durante nossos estudos de pós-graduação, que o universo de
referências do professor era ainda muito mais extenso do que poderíamos
supor...
Labels:
Direito,
Ensaio,
Site Justificando
Ordem e desordem na crítica brasileira: sobre um ensaio de Antonio Candido
Rodrigo Suzuki Cintra
“No âmbito do marxismo, a
ligação entre literatura e sociedade não é uma audácia, é uma obrigação.”
Roberto Schwarz
Quando Antonio Candido escreveu seu ensaio sobre as Memórias de um
sargento de milícias acabou fazendo mais que reavaliar a tradição crítica
sobre este romance. De fato, como constata Roberto Schwarz, o crítico realizou
a proeza de escrever em 1970 nosso primeiro estudo propriamente dialético.
Tratava-se, na ocasião, de um ensaio literário que, por sondar a
experiência social brasileira, ativava o programa materialista.
Em sua Dialética da malandragem, nosso Autor escrevia de forma
clara e precisa, sem alardear vocabulário carregado de terminologias, e
explicava, com a paciência de professor, os motivos pelos quais as Memórias
de um sargento de milícias devem ser compreendidas como uma obra singular
em nossa tradição literária.
Fugindo da caracterização europeia logo de saída, ao sustentar que o
romance de Manoel Antônio de Almeida não era picaresco nem documentário, nosso
Autor estava de maneira indireta assumindo a posição de que a literatura
brasileira não é mera repetição de formas estrangeiras, mas sim algo novo.
É nesse sentido que o herói de Memórias
não deve ser entendido como uma figura pícara, como na experiência
literária espanhola: ele é malandro. A determinação de suas
características faz mais que mostrar especificamente quem é Leonardo Filho, mas
o insere em uma tradição. Uma tradição brasileira que segue desde a Colônia,
manifestada pela figura de Pedro Malasartes, e percorre a história literária
brasileira até o modernismo no século XX, com Macunaíma e Serafim
Ponte-Grande - a malandragem. O
malandro é o aventureiro astucioso, gosta do “jogo em si”, está sempre no
limite entre o lícito e o ilícito e será a figura chave para a compreensão do
ensaio de Antonio Candido. Isso porque o malandro é figura que existe
efetivamente tanto no campo da ficção quanto no da realidade.
As Memórias, como aponta
Antonio Candido, são únicas no panorama de nossa ficção oitocentista porque não
expressam a visão de nossa classe dominante. O autor das Memórias
suprime os escravos e as classes dirigentes, sobrando-lhe um setor intermediário
e anômico da sociedade, cujas características, entretanto, serão decisivas para
a medida das relações ideológicas entre as classes sociais.
Tratava-se de caracterizar os homens
livres e sua lei. Estes homens viviam num espaço social intermediário e
anômico, em que não integravam a ordem, mas também não podiam dela prescindir.
Talvez o maior achado de Antonio
Candido tenha sido o de perceber que as Memórias operam através da
lógica da dialética entre ordem e desordem. Ordem e desordem seriam a própria
forma do romance, a “lei de sua intriga”, seriam o princípio que organizaria a
realidade e a ficção.
A figura do malandro é a mais
adequada a este tipo de organização de mundo em que forças da ordem, como a
polícia, por exemplo, concorrem com as forças da desordem. Ele é o tipo que
transita entre os dois mundos. Está sempre atuando no limiar, no cinzento,
entre o que se pode e o que não se deve fazer. A alternativa lícito/ilícito é
perfeitamente relativizada pelo malandro. O malandro encarna a esperteza
popular, sabedoria genérica da sobrevivência em um mundo repleto de obstáculos
e iniquidades.
Antonio
Candido consegue, inclusive, sintetizar a questão da dialética da ordem e da
desordem em uma imagem que capta do livro: o chefe-de-polícia, major Vidigal,
vestido com a casaca do uniforme, mas com as calças domésticas e exibindo, sem
querer, seus tamancos. A imagem, boa demais para ser descartada, mas que
somente a leitura do crítico faz perceber, aponta para os dois “hemisférios”
nos quais orbitam a vida dos personagens e as relações sociais descritas no
romance. Nem mesmo o pólo mais evidente da ordem, o da polícia de Vidigal,
passa livre da desordem que caracteriza a vida dos personagens que o próprio
Vidigal persegue.
Tudo se passa como se os personagens
descrevessem uma verdadeira dança entre lícito e ilícito, sem que possamos
dizer, satisfatoriamente, o que é um e o que é outro.
Tomemos o roteiro das relações
amorosas que pululam aos montes no romance. São “vinte mancebias a cada
casamento e mil uniões fortuitas a cada mancebia”. Em outras palavras, os
homens e mulheres livres e pobres se arranjavam da maneira que a vida parecia
mandar, em uma oposição clara entre os casamentos devidamente realizados de
acordo com a ordem moral, e as relações de convivência efetivas, mas não
oficiais.
Fazendo uma crítica materialista
toda a seu jeito, Antonio Candido, esbanjando originalidade, impregna de
dialética seu ensaio porque vislumbra a dialética na composição do próprio
romance de Manoel Antônio. De caso pensado ou não, o fato é que as Memórias
serviriam de registro da sociedade oitocentista – afinal, “Era no tempo do
rei”...
O valor do ensaio de Antonio Candido
não está na mera ligação entre sociedade e literatura. Está muito mais no fato
de nosso Autor buscar a sociedade através da forma literária e não o contrário.
O elemento estético está em primeiro lugar.
Em outras palavras, antes de intuída e objetivada pelo romancista, a
forma que o crítico estudou foi produzida pelo processo social, porém apesar da
obra relatar seu próprio tempo e sociedade, a dinâmica das Memórias tem
um valor estético todo próprio.
Como explica Roberto Schwarz:
“Assim, o ensaio retoma o esforço de interpretação da experiência brasileira,
que havia sumido da crítica exigente, e talvez se possa dizer que inaugura a
sondagem do mundo contemporâneo através de nossa literatura.”
Redução da forma social a uma forma
estética, a verdade é que nosso Autor, como aponta Paulo Arantes, percebeu que
na circulação dos personagens das Memórias pelas esferas sociais da
ordem (Brasil burguês) e da desordem (pólo negativo do Brasil burguês),
estrutura central do romance, existia a fórmula que estilizava um ritmo geral
da sociedade brasileira na primeira metade do século XIX.
A Dialética da Malandragem, balanceio caprichoso entre ordem e
desordem, define não apenas a estrutura da obra que se critica, mas explica a
fisionomia do país que a produziu.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
LADIFILA - Processo Seletivo - 1ºSem/2015
PROCESSO SELETIVO PARA GRUPO DE PESQUISA DA FACULDADE DE DIREITO DA
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (1º Semestre - 2015)
PROF. COORDENADOR:
Prof. Dr. Rodrigo Suzuki Cintra
OBJETIVOS: 1. Discutir o aspecto jurídico e filosófico de obras
artísticas (literatura, cinema, teatro, pintura, fotografia etc.) através da
análise das próprias obras e da crítica de arte especializada.
2.
Realizar debates, palestras, congressos sobre temas específicos abordados nas reuniões
do grupo.
3.
Produzir textos acadêmicos para publicação.
REUNIÕES: 2ªs
feiras, 15:00hs – 17:00hs. (Quinzenais)
SELEÇÃO DOS ALUNOS
(dissertação e entrevista): Os alunos interessados estão convidados para uma seleção
a ser realizada no dia 09/03/15, segunda-feira, às 13:30hs., no prédio 24, sala 105
(Faculdade de Direito).
INSCRIÇÕES E
MAIORES INFORMAÇÕES: rodrigo.cintra@mackenzie.br
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
100 livros essenciais da literatura brasileira - Revista BRAVO!
1. Bagagem (Adélia Prado)
2. O Cortiço (Aluísio Azevedo)
3. Lira dos Vinte Anos (Álvares de Azevedo)
4. Noite na Taverna (Álvares de Azevedo)
5. Quarup (Antonio Callado)
6. Brás, Bexiga e Barra Funda (Antonio de Alcântara Machado)
7. Romance d’A Pedra do Reino (Ariano Suassuna)
8. Viva Vaia (Augusto de Campos)
9. Eu (Augusto dos Anjos)
10. Ópera dos Mortos (Autran Dourado)
11. O Uruguai (Basílio da Gama)
12. O Tronco (Bernardo Elis)
13. A Escrava Isaura (Bernardo Guimarães)
14. Morangos Mofados (Caio Fernando Abreu)
15. A Rosa do Povo (Carlos Drummond de Andrade)
16. Claro Enigma (Carlos Drummond de Andrade)
17. Os Escravos (Castro Alves)
18. Espumas Flutuantes (Castro Alves)
19. Romanceiro da Inconfidência (Cecília Meireles)
20. Mar Absoluto (Cecília Meireles)
21. A Paixão Segundo G.H. (Clarice Lispector)
22. Laços de Família (Clarice Lispector)
23. Broqueis (Cruz e Souza)
24. O Vampiro de Curitiba (Dalton Trevisan)
25. O Pagador de Promessas (Dias Gomes)
26. Os Ratos (Dyonélio Machado)
27. O Tempo e o Vento (Érico Veríssimo)
28. Os Sertões (Euclides da Cunha)
29. O que é Isso, Companheiro? (Fernando Gabeira)
30. O Encontro Marcado (Fernando Sabino)
31. Poema Sujo (Ferreira Gullar)
32. I-Juca Pirama (Gonçalves Dias)
33. Canaã (Graça Aranha)
34. Vidas Secas (Graciliano Ramos)
35. São Bernardo (Graciliano Ramos)
36. Obra Poética (Gregório de Matos)
37. O Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa)
38. Sagarana (Guimarães Rosa)
39. Galáxias (Haroldo de Campos)
40. A Obscena Senhora D (Hilda Hist)
41. Zero (Ignácio de Louola Brandão)
42. Malagueta, Perus e Bacanaço (João Antônio)
43. Morte e Vida Severina (João Cabral de Melo Neto)
44. A Alma Encantadora das Ruas (João do Rio)
45. Harmada (João Gilberto)
46. Contos Gauchescos (João Simões Lopes Neto)
47. Viva o Povo Brasileiro (João Ubaldo Ribeiro)
48. A Moreninha (Joaquim Manuel de Macedo)
49. Gabriela, Cravo e Canela (Jorge Amado)
50. Terras do Sem Fim (Jorge Amado)
51. Invenção de Orfeu (Jorge de Lima)
52. O Coronel e o Lobisomem (José Cândido de Carvalho)
53. O Guarani (José de Alencar)
54. Lucíola (José de Alencar)
55. Os Cavalinhos de Platiplanto (J. J. Veiga)
56. Fogo Morto (José Lins do Rego)
57. Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto
58. Crônica da Casa Assassinada (Lúcio Cardoso)
59. O Analista de Bagé (Luis Fernando Veríssimo)
60. Tremor de Terra (Luiz Vilela)
61. As Meninas (Lygia Fagundes Telles)
62. Seminário dos Ratos (Lygia Fagundes Telles)
63. Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
64. Dom Casmurro (Machado de Assis)
65. Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
66. Libertinagem (Manuel Bandeira)
67. Estrela da Manhã (Manuel Bandeira)
68. Galvez, Imperador do Acre (Márcio Souza)
69. Macunaíma (Mário de Andrade)
70. Paulicéia Desvairada (Mário de Andrade)
71. O Homem e Sua Hora (Mário Faustino)
72. Nova Antologia Poética (Mário Quintana)
73. A Estrela Sobe (Marques Rebelo)
74. Juca Mulato (Menotti Del Picchia)
75. O Sítio do Pica-pau Amarelo (Monteiro Lobato)
76. As Metamorfoses (Murilo Mendes)
77. O Ex-mágico (Murilo Rubião)
78. Vestido de Noiva (Nelson Rodrigues)
79. A Vida Como Ela É (Nelson Rodrigues)
80. Poesias (Olavo Bilac)
81. Avalovara (Osman Lins)
82. Serafim Ponte Grande (Oswald de Andrade)
83. Memórias Sentimentais de João Miramar (Oswald de Andrade)
84. O Braço Direito (Otto Lara Resende)
85. Sermões (Padre Antônio Vieira)
86. Catatau (Paulo Leminski)
87. Baú de Ossos (Pedro Nava)
88. Navalha de Carne (Plínio Marcos)
89. O Quinze (Rachel de Queiroz)
90. Lavoura Arcaica (Raduan Nassar)
91. Um Copo de Cólera (Raduan Nassar)
92. O Ateneu (Raul Pompéia)
93. 200 Crônicas Escolhidas (Rubem Braga)
94. A Coleira do Cão (Rubem Fonseca)
95. A Senhorita Simpson (Sérgio Sant’Anna)
96. Febeapá (Stanislaw Ponte Preta)
97. Marília de Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga)
98. Cartas Chilenas (Tomás Antônio Gonzaga)
99. Nova Antologia Poética (Vinícius de Moraes)
100. Inocência (Visconde de Taunay)
2. O Cortiço (Aluísio Azevedo)
3. Lira dos Vinte Anos (Álvares de Azevedo)
4. Noite na Taverna (Álvares de Azevedo)
5. Quarup (Antonio Callado)
6. Brás, Bexiga e Barra Funda (Antonio de Alcântara Machado)
7. Romance d’A Pedra do Reino (Ariano Suassuna)
8. Viva Vaia (Augusto de Campos)
9. Eu (Augusto dos Anjos)
10. Ópera dos Mortos (Autran Dourado)
11. O Uruguai (Basílio da Gama)
12. O Tronco (Bernardo Elis)
13. A Escrava Isaura (Bernardo Guimarães)
14. Morangos Mofados (Caio Fernando Abreu)
15. A Rosa do Povo (Carlos Drummond de Andrade)
16. Claro Enigma (Carlos Drummond de Andrade)
17. Os Escravos (Castro Alves)
18. Espumas Flutuantes (Castro Alves)
19. Romanceiro da Inconfidência (Cecília Meireles)
20. Mar Absoluto (Cecília Meireles)
21. A Paixão Segundo G.H. (Clarice Lispector)
22. Laços de Família (Clarice Lispector)
23. Broqueis (Cruz e Souza)
24. O Vampiro de Curitiba (Dalton Trevisan)
25. O Pagador de Promessas (Dias Gomes)
26. Os Ratos (Dyonélio Machado)
27. O Tempo e o Vento (Érico Veríssimo)
28. Os Sertões (Euclides da Cunha)
29. O que é Isso, Companheiro? (Fernando Gabeira)
30. O Encontro Marcado (Fernando Sabino)
31. Poema Sujo (Ferreira Gullar)
32. I-Juca Pirama (Gonçalves Dias)
33. Canaã (Graça Aranha)
34. Vidas Secas (Graciliano Ramos)
35. São Bernardo (Graciliano Ramos)
36. Obra Poética (Gregório de Matos)
37. O Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa)
38. Sagarana (Guimarães Rosa)
39. Galáxias (Haroldo de Campos)
40. A Obscena Senhora D (Hilda Hist)
41. Zero (Ignácio de Louola Brandão)
42. Malagueta, Perus e Bacanaço (João Antônio)
43. Morte e Vida Severina (João Cabral de Melo Neto)
44. A Alma Encantadora das Ruas (João do Rio)
45. Harmada (João Gilberto)
46. Contos Gauchescos (João Simões Lopes Neto)
47. Viva o Povo Brasileiro (João Ubaldo Ribeiro)
48. A Moreninha (Joaquim Manuel de Macedo)
49. Gabriela, Cravo e Canela (Jorge Amado)
50. Terras do Sem Fim (Jorge Amado)
51. Invenção de Orfeu (Jorge de Lima)
52. O Coronel e o Lobisomem (José Cândido de Carvalho)
53. O Guarani (José de Alencar)
54. Lucíola (José de Alencar)
55. Os Cavalinhos de Platiplanto (J. J. Veiga)
56. Fogo Morto (José Lins do Rego)
57. Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto
58. Crônica da Casa Assassinada (Lúcio Cardoso)
59. O Analista de Bagé (Luis Fernando Veríssimo)
60. Tremor de Terra (Luiz Vilela)
61. As Meninas (Lygia Fagundes Telles)
62. Seminário dos Ratos (Lygia Fagundes Telles)
63. Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
64. Dom Casmurro (Machado de Assis)
65. Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
66. Libertinagem (Manuel Bandeira)
67. Estrela da Manhã (Manuel Bandeira)
68. Galvez, Imperador do Acre (Márcio Souza)
69. Macunaíma (Mário de Andrade)
70. Paulicéia Desvairada (Mário de Andrade)
71. O Homem e Sua Hora (Mário Faustino)
72. Nova Antologia Poética (Mário Quintana)
73. A Estrela Sobe (Marques Rebelo)
74. Juca Mulato (Menotti Del Picchia)
75. O Sítio do Pica-pau Amarelo (Monteiro Lobato)
76. As Metamorfoses (Murilo Mendes)
77. O Ex-mágico (Murilo Rubião)
78. Vestido de Noiva (Nelson Rodrigues)
79. A Vida Como Ela É (Nelson Rodrigues)
80. Poesias (Olavo Bilac)
81. Avalovara (Osman Lins)
82. Serafim Ponte Grande (Oswald de Andrade)
83. Memórias Sentimentais de João Miramar (Oswald de Andrade)
84. O Braço Direito (Otto Lara Resende)
85. Sermões (Padre Antônio Vieira)
86. Catatau (Paulo Leminski)
87. Baú de Ossos (Pedro Nava)
88. Navalha de Carne (Plínio Marcos)
89. O Quinze (Rachel de Queiroz)
90. Lavoura Arcaica (Raduan Nassar)
91. Um Copo de Cólera (Raduan Nassar)
92. O Ateneu (Raul Pompéia)
93. 200 Crônicas Escolhidas (Rubem Braga)
94. A Coleira do Cão (Rubem Fonseca)
95. A Senhorita Simpson (Sérgio Sant’Anna)
96. Febeapá (Stanislaw Ponte Preta)
97. Marília de Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga)
98. Cartas Chilenas (Tomás Antônio Gonzaga)
99. Nova Antologia Poética (Vinícius de Moraes)
100. Inocência (Visconde de Taunay)
Labels:
Arte,
Listas Culturais,
Literatura
100 Livros Essenciais da Literatura Mundial - Revista BRAVO!
1. Ilíada, de Homero
2. Odisseia, de Homero
3. Hamlet, de William Shakespeare
4. O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1/2)
5. A Divina Comédia, de Dante Alighieri (3/3)
6. Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust (1/7)
7. Ulisses, de James Joyce
8. Guerra e Paz, de Leon Tosltói
9. Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
10. Os Ensaios, de Michel de Montaigne
11. Édipo Rei, de Sófocles
12. Otelo, de William Shakespeare
13. Madame Bovary, de Gustave Flaubert
14. Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe
15. O Processo, de Franz Kafka
16. Doutor Fausto, de Thomas Mann
17. As Flores do Mal, de Charles Baudelaire
18. O Som e a Fúria, de William Faulkner
19. A Terra Desolada, de T. S. Eliot
20. Teogonia, de Hesíodo
21. Metamorfoses, de Ovídio
22. O Vermelho e o Negro, de Stendhal
23. O Grande Gatsby, de Francis Scott Fitzgerald
24. Uma Temporada no Inferno, de Arthur Rimbaud
25. Os Miseráveis, de Victor Hugo
26. O Estrangeiro, de Albert Camus
27. Medeia, de Eurípides
28. Eneida, de Virgílio
29. Noite de Reis, de William Shakespeare
30. Adeus às Armas, de Ernest Hemingway
31. O Coração das Trevas, de Joseph Conrad
32. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
33. Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf
34. Moby Dick, de Herman Melville
35. Histórias Extraordinárias, de Edgar Allan Poe
36. A Comédia Humana, de Honoré de Balzac
37. Grandes Esperanças, de Charles Dickens
38. O Homem sem Qualidades, de Robert Musil
39. As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
40. Finnegans Wake, de James Joyce
41. Os Lusíadas, de Luís de Camões
42. Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas
43. Retrato de uma Senhora, de Henry James
44. Decamerão, de Giovanni Boccaccio
45. Esperando Godot, de Samuel Beckett
46. 1984, de George Orwell
47. A Vida de Galileu, de Bertolt Brecht
48. Os Cantos de Maldoror, de Lautréamont
49. A Tarde de um Fauno, de Stéphane Mallarmé
50. Lolita, de Vladimir Nabokov
51. Tartufo, de Molière
52. As Três Irmãs, de Anton Tchekhov
53. O Livro das Mil e Uma Noites
54. O Burlador de Sevilha, de Tirso de Molina
55. Mensagem, de Fernando Pessoa
56. Paraíso Perdido, de John Milton
57. Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
58. Os Moedeiros Falsos, de André Gide
59. Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
60. O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
61. Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello
62. As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll
63. A Náusea, de Jean-Paul Sartre
64. A Consciência de Zeno, de Italo Svevo
65. Longa Jornada Noite Adentro, de Eugene Gladstone O’Neill
66. A Condição Humana, de André Malraux
67. Os Cantos, de Ezra Pund
68. Canções da Inocência-Canções da Experiência, de William Blake
69. Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams
70. Ficções, de Jorge Luis Borges
71. O Rinoceronte, de Eugène Ionesco
72. A Morte de Virgílio, de Hermann Broch
73. Folhas de Relva, de Walt Whitman
74. O Deseros dos Tártaros, de Dino Buzzati
75. Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
76. Viagem ao Fim da Noite, de Louis-Ferdinand Céline
77. A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queirós
78. O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar
79. As Vinhas da Ira, de John Steinbeck
80. Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar
81. O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger
82. As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain
83. Contos - Hans Christian Andersen
84. O Leopardo, de Tomasi di Lampedusa
85. A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy, de Laurence Sterne
86. Uma Passagem para a Índia, de Edward Morgan Forster
87. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
88. Trópico de Câncer, de Henry Miller
89. Pais e Filhos, de Ivan Turguêniev
90. O Náufrago, de Thomas Bernhard
91. A Epopeia de Gilgamesh
92. O Mahabharata
93. As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino
94. Oh The Road, de Jack Kerouac
95. O Lobo da Estepe, de Herman Hesse
96. O Complexo de Portnoy, de Philip Roth
97. Reparação, de Ian McEwan
98. Desonra, de J. M. Coetzee
99. As Irmãs Makioka, de Junichiro Tanizaki
100. Pedro Páramo, de Juan Rulfo
Labels:
Arte,
Listas Culturais,
Literatura
100 melhores discos brasileiros - MTV
Em 2003 Revista MTV Music Television 22 perguntou a 52 jornalistas, artistas e experts da área musical brasileira quais os melhores discos lançados no Brasil, em todos os tempos. Foram citadas 552 obras, das quais foram classificadas as 100 MELHORES. Confira a lista:
- TROPICALIA OU PANIS ET CIRCENCIS, Caetano Veloso, Mutantes, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Torquato Neto, Capinan, Nara Leão e Rogério Duprat, 1968
- ACABOU CHORARE, Novos Baianos, 1972
- A TÁBUA DE ESMERALDA, Jorge Ben, 1974
- SECOS & MOLHADOS, Secos & Molhados, 1973
- OS MUTANTES, Mutantes, 1973
- CHEGA DE SAUDADE, João Gilberto, 1959
- DA LAMA AO CAOS, Chico Science & Nação Zumbi, 1994
- TRANSA, Caetano Veloso, 1972
- EXPRESSO 2222, Gilberto Gil, 1972
- ELIS & TOM, Elis Regina e Tom Jobim, 1974
- Selvagem?, Paralamas do Sucesso, 1986
- Clube da Esquina, Milton Nascimento e Lô Borges, 1972
- Cartola, Cartola, 1976
- Construção, Chico Buarque, 1971
- Tim Maia, Tima Maia, 1970
- Krig-ha, Bandolo!, Raul Seixas, 1973
- Fruto Proibido, Rita Lee e Tutti Frutti, 1975
- Tim Maia Racional, Tim Maia, 1975
- Amoroso, João Gilberto, 1977
- Cartola, Cartola, 1974
- Afrociberdelia, Chico Science & Nação Zumbi, 1996
- Mutantes, Mutantes, 1969
- Pérola Negra, Luiz Melodia, 1973
- Samba Esquema Novo, Jorge Ben, 1963
- Refazenda, Gilberto Gil, 1975
- Em ritmo de aventura, Roberto Carlos, 1967
- Fa-Tal Gal a todo vapor, Gal Costa, 1971
- Minas, Milton Nascimento, 1975
- Sobrevivendo no inferno, Racionais MC's, 1998
- Legião urbana, Legião Urbana, 1985
- Coisas, Moacir Santos, 1965
- Meus caros amigos, Chico Buarque, 1976
- Canções Praieiras, Dorival Caymmi, 1954
- Estudando o Samba, Tom Zé, 1976
- Acústico MTV 2001, Cássia Eller, 2001
- Lóki?, Arnaldo Baptista, 1974
- Cabeça Dinossauro, Titãs, 1976
- Roots, Sepultura, 1996
- Nós vamos invadir sua praia, Ultraje a Rigor, 1985
- Caetano Veloso, Caetano Veloso, 1967
- Muito, Dentro da Estrela Azulada, Caetano Veloso, 1978
- Os afro-sambas de Baden e Vinicius, Vinicius de Moraes, Quarteto em Cy e Baden Powel, 1966
- Urubu, Tom Jobim, 1976
- Gilberto Gil, Gilberto Gil, 1969
- Falso Brilhante, Elis Regina, 1976
- Nervos de Aço, Paulinho da Viola, 1973
- Gal Costa, Gal Costa, 1969
- Caça à raposa, João Bosco, 1975
- Verde anil cor de rosa e carvão, Marisa Monte, 1994
- Samba esquema noise, Mundo Livre S/A, 1994
- Maria Fumaça, Banda Black Rio, 1977
- Essa tal de Gang 90 & Absurdettes, Gang 90, 1983
- Caetano e Chico, juntos e ao vivo, Caetano Veloso e Chico Buarque, 1972
- Gil & Jorge (Ogum Xangô), Gilberto Gil e Jorge Ben , 1975
- Novo Aeon, Raul Seixas, 1975
- O grande circo místico, Chico Buarque e Edu Lobo, 1983
- Matita Perê, Tom Jobim, 1973
- Wave, Tom Jobim, 1967
- África Brasil, Jorge Ben, 1976
- O inimitável, Roberto Carlos, 1968
- Tim Maia, Tim Maia, 1973
- Bebadosamba, Paulinho da Viola, 1996
- Ao vivo no Teatro João Caetano, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Zimbo Trio, 1968
- Todos os olhos, Tom Zé, 1973
- Carlos, Erasmo, Erasmo Carlos, 1971
- Psicoacústica, Ira!, 1988
- Revolver, Walter Franco, 1975
- O Som, Meirelles e Os Copa 5, 1964
- Ronnie Von, Ronnie Von, 1969
- Olho de Peixe, Lenine e Marcos Suzano, 1983
- Bloco do eu sozinho, Los Hermanos, 2001
- Samba Raro, Max de Castro, 1999
- Brasil, João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia, 1981
- Caetano Veloso, Caetano Veloso, 1969
- Estrangeiro, Caetano Veloso, 1989
- Chico Buarque, Chico Buarque, 1978
- Chico Buarque de Hollanda vol. 2, Chico Buarque, 1967
- Antonio Brasileiro Jobim, Tom Jobim, 1994
- The composer of desafinado plays, Tom Jobim, 1963
- Força Bruta, Jorge Ben, 1970
- Jorge Bem, Jorge Ben, 1969
- Refavela, Gilberto Gil, 1977
- Roberto Carlos, Roberto Carlos, 1972
- Roberto Carlos, Roberto Carlos, 1969
- Tim Maia, Tim Maia, 1981
- Elis, Elis Regina, 1973
- Foi um rio que passou em minha vida, Paulinho da Viola, 1970
- Fala Mangueira, Cartola, Carlos Cachaça, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho e Odete Amaral, 1968
- Dança da solidão, Paulinho da Viola, 1972
- A voz, o violão, a música de Djavan, Djavan, 1976
- A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado, Mutantes, 1970
- Canção do Amor Demais, Elizeth Cardoso, 1958
- Clementina de Jesus, Clementina de Jesus, 1966
- Circense, Egberto Gismonti, 1980
- Tempos Modernos, Lulu Santos, 1982
- Baterista: Wilson das Neves, Elza Soares, 1968
- Quem é Quem, João Donato, 1973
- A peleja do Diabo com o Dono do Céu, Zé Ramalho, 1979
- Marina Lima, Marina Lima, 1991
- Markú, Markú Ribas, 1973
Labels:
Arte,
Listas Culturais,
Musica
100 maiores álbuns de Jazz - Amazon
1. Ornette
Coleman - The Shape of Jazz to Come
2. John Coltrane - A Love Supreme
3. Charlie Parker / Dizzie Gillespie - Bird & Diz
4. Miles Davis - Kind of Blue
5. Ella Fitzgerald/Louis Armstrong - Ella and Louis
6. Getz/Gilberto - Getz/Gilberto
7. Erroll Garner - Concert by the Sea
8. Charles Mingus - The Black Saint and the Sinner Lady
9. Wayne Shorter - Speak No Evil
10. Thelonious Monk - Straight, No Chaser
11. Keith Jarrett - The Köln Concert
12. Art Blakey and the Jazz Messengers - Moanin’
13. Chet Baker - Chet Baker Sings
14. John Coltrane - Blue Train
15. Eric Dolphy - Out to Lunch
16. Art Tatum - Piano Starts Here
17. Dexter Gordon - Go!
18. Count Basie - Count Basie at Newport
19. Alice Coltrane - Journey In Satchidananda
20. Dave Brubeck Quartet - Time Out
21. Bill Evans - Everybody Digs Bill Evans
22. Duke Ellington - Duke Ellington & John Coltrane
23. Naked City - Naked City
24. Louis Armstrong - Louis Armstrong Plays W.C. Handy
25. Thelonious Monk Quartet with John Coltrane - At Carnegie Hall
26. Clifford Brown & Max Roach - Clifford Brown & Max Roach
27. Dizzy Gillespie - Afro
28. Miles Davis - Sketches of Spain
29. Pharoah Sanders - Karma
30. Abbey Lincoln - Staright Ahead
31. Charlie Parker - Charlie Parker With Strings
32. Cannonball Adderley Quintet - Somethin’ Else
33. Billie Holiday - Lady in Satin
34. Coleman Hawkins - Body & Soul
35. Art Blakey - A Night in Tunisia
36. Stephane Grappelli - Afternoon in Paris
37. Andrew Hill - Compulsion
38. Thelonius Monk - Monk’s Dream
39. The Bad Plus - Suspicious Activity?
40. Miles Davis - Bitches Brew
41. Herbie Hancock - Takin’ Off
42. Benny Goodman - The Famous Carnegie Hall Jazz Concert 1938
43. Oscar Peterson - The Oscar Peterson Trio at the Stratford Shakespearean Festival
44. Lee Morgan - The Sidewinder
45. Louis Armstrong & Duke Ellington - The Great Summit
46. George Gershwin - Gershwin Plays Rhapsody in Blue
47. Grant Green - Idle Moments
48. Sun Ra - Secrets of the Sun
49. Patricia Barber - Mythologies
50. Charles Mingus - Charles Mingus Presents Charles Mingus
51. Duke Ellington - Such Sweet Thunder
52. Carmen McRae - The Great American Songbook
53. Blossom Dearie - Once Upon a Summertime
54. Cecil Taylor - Unit Structures
55. Lionel Hampton & Stan Getz - Hamp & Getz
56. Nancy Wilson/Cannonball Adderley - Nancy Wilson/Cannonball Adderley
57. David Axelrod - Song Of Innocence
58. Weather Report - Heavy Weather
59. Albert Ayler - Slugs’ Saloon
60. Branford Marsalis - Trio Jeepy
61. Roland Kirk - We Free Kings
62. Shirley Horn - Travelin’ Light
63. Sonny Rollins - A Night at the Village Vanguard
64. Diana Krall - Live In Paris
65. Clifford Brown - Clifford Brown with Strings
66. Milt Jackson - Bags & Trane
67. Kenny Burrell - Midnight Blue
68. Etta Jones - Don’t Go To Strangers
69. Herb Ellis - Ellis in Wonderland
70. Vince Guaraldi Trio - Jazz Impressions of Black Orpheus
71. Rosemary Clooney - Blue Rose
72. Art Pepper - Art Pepper Meets The Rhythm Section
73. Helen Merrill - Helen Merrill
74. Oliver Nelson - The Blues and the Abstract Truth
75. Stanley Clarke - School Days
76. Brad Mehldau - Elegiac Cycle
77. Joshua Redman - Wish
78. Jason Moran - Artist in Residence
79. Ahmad Jamal - Ahmad’s Blues
80. Moondog - Sax Pax for a Sax
81. Wynton Marsalis - Black Codes (From The Underground)
82. Duke Pearson - The Right Touch
83. Astrud Gilberto - The Astrud Gilberto Album
84. Chick Corea - Return To Forever
85. Bill Frisell - Blues Dream
86. Sarah Vaughn / Lester Young - One Night Stand - The Town Hall Concert 1947
87. Herb Alpert & The Tijuana Brass - Whipped Cream & Other Delights
88. Art Ensemble of Chicago - Full Force
89. Bela Fleck & The Flecktones - Bela Fleck & The Flecktones
90. Jimmy Scott - Mood Indigo
91. Elis Regina - Elis & Tom
92. Pat Metheny Group - Offramp
93. Stan Getz - Stan Getz and the Oscar Peterson Trio
94. Skerik’s Syncopated Taint Septet - Husky
95. Cuong Vu - Come Play with Me
96. Anthony Braxton - Five Compositions (quartet)
97. Madeline Peyroux - Careless Love
98. Jaco Pastorius - Jaco Pastorius
99. Max Roach - M’Boom
100. Robert Glasper - In My Element
2. John Coltrane - A Love Supreme
3. Charlie Parker / Dizzie Gillespie - Bird & Diz
4. Miles Davis - Kind of Blue
5. Ella Fitzgerald/Louis Armstrong - Ella and Louis
6. Getz/Gilberto - Getz/Gilberto
7. Erroll Garner - Concert by the Sea
8. Charles Mingus - The Black Saint and the Sinner Lady
9. Wayne Shorter - Speak No Evil
10. Thelonious Monk - Straight, No Chaser
11. Keith Jarrett - The Köln Concert
12. Art Blakey and the Jazz Messengers - Moanin’
13. Chet Baker - Chet Baker Sings
14. John Coltrane - Blue Train
15. Eric Dolphy - Out to Lunch
16. Art Tatum - Piano Starts Here
17. Dexter Gordon - Go!
18. Count Basie - Count Basie at Newport
19. Alice Coltrane - Journey In Satchidananda
20. Dave Brubeck Quartet - Time Out
21. Bill Evans - Everybody Digs Bill Evans
22. Duke Ellington - Duke Ellington & John Coltrane
23. Naked City - Naked City
24. Louis Armstrong - Louis Armstrong Plays W.C. Handy
25. Thelonious Monk Quartet with John Coltrane - At Carnegie Hall
26. Clifford Brown & Max Roach - Clifford Brown & Max Roach
27. Dizzy Gillespie - Afro
28. Miles Davis - Sketches of Spain
29. Pharoah Sanders - Karma
30. Abbey Lincoln - Staright Ahead
31. Charlie Parker - Charlie Parker With Strings
32. Cannonball Adderley Quintet - Somethin’ Else
33. Billie Holiday - Lady in Satin
34. Coleman Hawkins - Body & Soul
35. Art Blakey - A Night in Tunisia
36. Stephane Grappelli - Afternoon in Paris
37. Andrew Hill - Compulsion
38. Thelonius Monk - Monk’s Dream
39. The Bad Plus - Suspicious Activity?
40. Miles Davis - Bitches Brew
41. Herbie Hancock - Takin’ Off
42. Benny Goodman - The Famous Carnegie Hall Jazz Concert 1938
43. Oscar Peterson - The Oscar Peterson Trio at the Stratford Shakespearean Festival
44. Lee Morgan - The Sidewinder
45. Louis Armstrong & Duke Ellington - The Great Summit
46. George Gershwin - Gershwin Plays Rhapsody in Blue
47. Grant Green - Idle Moments
48. Sun Ra - Secrets of the Sun
49. Patricia Barber - Mythologies
50. Charles Mingus - Charles Mingus Presents Charles Mingus
51. Duke Ellington - Such Sweet Thunder
52. Carmen McRae - The Great American Songbook
53. Blossom Dearie - Once Upon a Summertime
54. Cecil Taylor - Unit Structures
55. Lionel Hampton & Stan Getz - Hamp & Getz
56. Nancy Wilson/Cannonball Adderley - Nancy Wilson/Cannonball Adderley
57. David Axelrod - Song Of Innocence
58. Weather Report - Heavy Weather
59. Albert Ayler - Slugs’ Saloon
60. Branford Marsalis - Trio Jeepy
61. Roland Kirk - We Free Kings
62. Shirley Horn - Travelin’ Light
63. Sonny Rollins - A Night at the Village Vanguard
64. Diana Krall - Live In Paris
65. Clifford Brown - Clifford Brown with Strings
66. Milt Jackson - Bags & Trane
67. Kenny Burrell - Midnight Blue
68. Etta Jones - Don’t Go To Strangers
69. Herb Ellis - Ellis in Wonderland
70. Vince Guaraldi Trio - Jazz Impressions of Black Orpheus
71. Rosemary Clooney - Blue Rose
72. Art Pepper - Art Pepper Meets The Rhythm Section
73. Helen Merrill - Helen Merrill
74. Oliver Nelson - The Blues and the Abstract Truth
75. Stanley Clarke - School Days
76. Brad Mehldau - Elegiac Cycle
77. Joshua Redman - Wish
78. Jason Moran - Artist in Residence
79. Ahmad Jamal - Ahmad’s Blues
80. Moondog - Sax Pax for a Sax
81. Wynton Marsalis - Black Codes (From The Underground)
82. Duke Pearson - The Right Touch
83. Astrud Gilberto - The Astrud Gilberto Album
84. Chick Corea - Return To Forever
85. Bill Frisell - Blues Dream
86. Sarah Vaughn / Lester Young - One Night Stand - The Town Hall Concert 1947
87. Herb Alpert & The Tijuana Brass - Whipped Cream & Other Delights
88. Art Ensemble of Chicago - Full Force
89. Bela Fleck & The Flecktones - Bela Fleck & The Flecktones
90. Jimmy Scott - Mood Indigo
91. Elis Regina - Elis & Tom
92. Pat Metheny Group - Offramp
93. Stan Getz - Stan Getz and the Oscar Peterson Trio
94. Skerik’s Syncopated Taint Septet - Husky
95. Cuong Vu - Come Play with Me
96. Anthony Braxton - Five Compositions (quartet)
97. Madeline Peyroux - Careless Love
98. Jaco Pastorius - Jaco Pastorius
99. Max Roach - M’Boom
100. Robert Glasper - In My Element
Labels:
Arte,
Jazz,
Listas Culturais,
Musica
100 Best Graphic Novels - Eleição Internet
100 Best
Graphic Novels – site internet
1st
Watchmen
2nd Batman:
The Dark Knight Returns
3rd Maus
4th Sandman
5th Bone
6th Sin
City
7th
Preacher
8th V for
Vendetta
9th From Hell
10th Batman: Year One
11th League
of Extraordinary Gentlemen
12th
Marvels
13th
Kingdom Come
14th
Batman: The Killing Joke
15th Top
Ten
16th
Hellboy
17th Astro
City
18th Jimmy
Corrigan: The Smartest Kid on Earth
19th Lone Wolf and Cub
20th Batman: The Long Halloween
21st
Daredevil: Born Again
22nd
Squadron Supreme
23rd The
Authority
24th Swamp
Thing Vol. 1: Saga of the Swamp Thing
25th
Blankets
26th Books
of Magic
27th
Planetary
28th
Understanding Comics
29th X-Men:
The Dark Phoenix Saga
30th Akira
31st
Batman: Arkham Asylum
32nd Green
Lantern/Green Arrow
33rd New
Teen Titans, The: The Judas Contract
34th Cages
35th
Cerebus
36th Conan
37th Crisis
on Infinite Earths
38th
Daredevil Visionaries - Frank Miller
39th
Superman: Whatever Happened to the Man of Tomorrow
40th 300
41st
Hellblazer
42nd 100
Bullets
43rd
Miracleman
44th
Starman: Sins of the Father
45th Animal
Man (Animal Man, Book 1)
46th
Daredevil: Guardian Devil
47th
Invisibles
48th
Strangers In Paradise: I Dream of You
49th Ultimates
50th Batman: Dark Victory
51st Earth
X
52nd
Elfquest
53rd Fables
54th Green
Arrow: The Longbow Hunters
55th love
& rockets
56th Safe
Area Goražde
57th The
Golden Age
58th Death
59th Doctor
Strange and Doctor Doom: Triumph and Tormen
60th
Eightball #23 (aka "The Death Ray")
61st
Infinity Gauntlet
62nd JLA:
Year One
63rd
Palomar: The Heartbreak Soup Stories
64th Pedro
and Me
65th Powers
66th
Transmetropolitan
67th
Ultimate Spider-Man Vol. 1: Power and Responsibility
68th
American Flagg! Volume 1
69th
Camelot 3000
70th
Promethea
71st Spirit
Archives
72nd
Superman for All Seasons
73rd X-Men:
God Loves, Man Kills
74th Ed the
Happy Clown
75th
Elektra Lives Again
76th Great
Lakes Avengers
77th
Invincible
78th Judge
Dredd
79th Stuck
Rubber Baby
80th The
Coffin
81st X Men:
E Is for Extinction
82nd Y: The
Last Man
83rd
Daredevil: Yellow
84th Ex
Machina
85th Hawkworld
86th JSA:
The Golden Age (Elseworlds)
87th
Magnus: Robot Fighter Volume 1
88th Nick
Fury
89th
Palestine
90th Ronin
91st Torso
92nd We3
93rd Why I
Hate Saturn
94th X-Men:
Days of Future Past
95th 1602
96th
Batman: Hush
97th
Berlin: City of Stones by Jason Lutes
98th Deep
Sleeper
99th Fax
from Sarajevo
100th Frank
Labels:
Graphic Novels,
Listas Culturais
Assinar:
Postagens (Atom)